Medicamentos para Dor de Cabeça são diversos e dividem-se em categorias. Mas do ponto de vista de um médico especialista em Neurologia, primeiramente, é fundamental que a pessoa tenha ciência sobre medidas de segurança e sinais de alarme, como vamos abordar neste artigo.
Quando o assunto é dor de cabeça, é fundamental que a pessoa preste atenção às medidas de segurança e aos sinais de alarme, que são fatores determinantes para orientar se é possível fazer automedicação, apesar de não ser recomendável, esperar uma consulta com especialista ou se necessita de um atendimento no Pronto-Socorro.
Medidas de segurança e sinais de alarme são indícios que apontam o tipo de dor de cabeça que a pessoa está apresentando no momento, indicando se pode ser aliviada com um remédio que costuma tomar ou depende de uma ajuda médica rápida, preferencialmente em um Pronto-Socorro que tenha médicos especialistas em Neurologia.
Diante de quadros em que desejamos promover o alívio da dor, normalmente, levamos em consideração um diagnóstico inespecífico para dor de cabeça, tendo como base a sua intensidade, o que permite a compra dos medicamentos sem retenção de receita.
Ou seja, é uma classificação de analgésicos de acordo com o grau da dor apresentada pelo paciente, em que a tendência são diagnósticos comuns de dor de cabeça, como uma cefaleia tensional ou enxaqueca, por exemplo.
Nesses casos, a princípio, indicamos os analgésicos básicos, que costumam ser utilizados em associação com outros medicamentos, como dipirona 500 mg e paracetamol de 750 mg, uma vez que praticamente não apresentam contraindicação e tendem a ser suficientes.
Igualmente temos à disposição os relaxantes musculares e as combinações, especialmente quando a dor é mais leve e tem característica mais tensional, como carisoprodol (pode ser encontrado com dipirona e vitaminas), ciclobenzaprina (causa sonolência e tem apresentações de 5 mg e 10 mg, e pode ser usada sozinha ou em combinação com outro analgésico), orfenadrina + dipirona (também tem possibilidade de ser combinada com dipirona + cafeína).
Do mesmo modo que podem ser prescritos os medicamentos vasoconstritores, eficazes tanto para dores tensionais quanto as de enxaqueca, como isometepteno com dipirona (isolado ou combinado com anti-inflamatório).
Entre os anti-inflamatórios que podem ser indicados em casos de dor de leve a moderada intensidade temos ibuprofeno, naproxeno (isolado ou combinado), diclofenaco e ácido acetilsalicílico (AAS de 500 mg).
Dores com essas características necessitam de um combinado mais potente, em que há incapacitação do paciente ou apresenta dificuldades para realizar as tarefas do cotidiano, dependendo de intervalos para conseguir concluí-las.
Nesses casos, o ideal é tomar a medicação o quanto antes para aumentar as chances de sair da dor, especialmente ao usá-los de uma vez, porque tende a ser uma dor típica de enxaquecas (associadas ao incômodo com claridade, som, cheiro e náusea).
Para isso, podem ser indicados 1 comprimido de dipirona, metoclopramida ou Sumatriptana, ou 1 de naratriptana e 1 de naproxeno, principalmente diante de uma dor de grau 5 ou 6.
Mas caso a intensidade da dor esteja nas casas 7 e 8, são necessários 2 comprimidos de dipirona 1 g + 2 comprimidos de metoclopramida 10 mg. 1 comprimido de Sumatriptana 100 mg ou naratriptana 2,5 mg + 2 comprimidos de naproxeno de 550 mg também são uma opção.
Normalmente, quando a pessoa apresenta esse tipo de dor, costuma buscar ajuda médica em Pronto-Socorro e é o que deve ser feito, especialmente se é nova, teve mudança no padrão ou está assustada com a sua intensidade, em que há possibilidade de fazer exames de imagem para verificar patologias mais graves.
Quando já houve investigação para descartar causas secundárias e a dor é conhecida, geralmente, são indicados sumatriptana injetável 6 mg, 2 comprimidos de piroxicam 20 mg, 1 comprimido de ondansetrona 8 mg e 40 gotas de dipirona de forma sublingual.
As indicações para prevenção da dor costumam ser controladas e dependem de um diagnóstico correto da sua causa para aumentar as chances de acerto do medicamento. E por atuarem como prevenção, devem ser tomadas de forma contínua, ou seja, não somente quando a dor surgir.
Entre os medicamentos voltados para prevenir diversos tipos de dor estão os anticonvulsivantes, em que destacam-se topiramato, ácido valproico e pregabalina.
São conhecidos por atuar no centro da dor, modificando a percepção para dificultar o seu surgimento, como tricíclicos (amitriptilina e nortriptilina), duais (venlafaxina e duloxetina) e inibidor seletivo de recaptação de serotonina (fluoxetina).
Esses medicamentos podem ser usados tanto por quem está com a pressão normal quanto mais alta, principalmente porque é possível aumentar a dose gradativamente para o corpo acostumar e diminuir os riscos de possíveis efeitos, como redução da frequência cardíaca e mal-estar, por exemplo.
Sendo assim, entre os anti-hipertensivos para prevenir diversos tipos de dor estão os betabloqueadores, como propranolol e nebivolol.
Apesar de, normalmente, ser usado para pessoas com quadros de labirintite, um medicamento antivertiginoso capaz de atuar na prevenção da dor de cabeça é a flunarizina.
Apesar de listar os Medicamentos para Dor de Cabeça, nada substitui uma consulta com um médico especialista em Neurologia, principalmente em Dor de Cabeça, que pode analisar detalhadamente o seu tipo de queixa e indicar as melhores opções até encontrarem uma que seja ideal para você, então, agende sua consulta!
A Cefaleia, conhecida popularmente como dor de cabeça, pode ocorrer de modo isolado, quando apresenta um complexo sintomático agudo (como a enxaqueca), ou provida de doenças em desenvolvimento (como infecções). O diagnóstico é baseado na compreensão da fisiopatologia dessas dores de cabeça, na obtenção de um histórico clínico e na realização de um exame físico e neurológico criterioso, para formular um diagnóstico diferencial.
Agende sua Consulta!
Tags:Medicamentos para Alívio de Dor, Medicamentos para Dor de Cabeça, tipo de dor de cabeça
Todos os utilizadores da plataforma se comprometem a divulgar apenas informações verdadeiras. Caso o comentário não trate de uma experiência pessoal, forneça referências(links) sobre qualquer informação médica à ser publicada.
O público pode realizar comentários, alterar ou apagar o mesmo. Os comentários são visíveis a todos.