Fluoxetina é um famoso antidepressivo conhecido no universo da Neurologia de categoria ‘C”, ou seja, é considerado intermediário por não ter tantos estudos sistemáticos e revisados para comprovar sua segurança, mas conta com relatos suficientes para sustentar o seu uso na Medicina.
Neste artigo vamos abordar sobre as suas principais indicações, o seu modo de funcionamento, metabolismo, as suas apresentações, o seu uso em perfis específicos de pacientes, as interações medicamentosas e os tipos de efeitos colaterais.
É comum as pessoas ficarem receosas quando recomendamos algum medicamento e com a fluoxetina não é diferente. Por isso, nos consultórios podemos nos deparar com determinados questionamentos, que busco sanar neste conteúdo.
Esse é um medicamento muito utilizado, especialmente por neurologistas, e eficaz em ajudar o paciente a sair do seu estado atual para um normal por meio de doses ajustadas para proporcionar os melhores resultados. Além disso, não causa dependência, está disponível no SUS e apresenta seus prós e contras para cada paciente.
Entre as indicações mais comuns da fluoxetina, na visão do neurologista, estão:
A fluoxetina trata-se de um medicamento antidepressivo que atua na inibição da recaptação da serotonina, um neurotransmissor naturalmente produzido pelo nosso corpo que fica na fenda sináptica.
Logo, é uma opção para quando a quantidade ou eficácia é insuficiente, ou o receptor não está funcionando adequadamente, porque o medicamento acaba transportando a serotonina até a fenda sem deixá-la ser captada durante o trajeto.
Depois de tomar o medicamento, em um período de 6h a 8h está no cérebro cumprindo seu papel ao longo do tempo desde então, enchendo a fenda sináptica com neurotransmissor e ativando o outro neurônio, sem apresentar alterações, mas os efeitos clínicos passam a ser observados nitidamente após, normalmente, quatro semanas de uso.
A fluoxetina é metabolizada no fígado, ligada às proteínas plasmáticas (proteínas sanguíneas que transportam o medicamento pelo sangue) juntamente ao seu metabólito (Norfluoxetina).
Ela tem uma meia-vida longa de 4 a 16 dias, o que é considerado um período um pouco demorado para sair do corpo ao interromper o uso desse tipo de medicamento antidepressivo.
Conhecida por ter várias formas, trata-se de um sal que pode estar no interior de comprimidos (é viável cortar) ou cápsulas gelatinosas (com possibilidade de amassar) de 20 mg, mas as de 10 mg são mais comumente receitadas, porque servem para titular a dose, achar a dosagem mais indicada, aumentar gradativamente ou como opção para crianças.
Além disso, existe a solução oral de 20 mg / ml (1 ml / gota), que apresenta maior tolerabilidade nos pacientes com grande sensibilidade gástrica ou são pós-bariátricos.
O uso da fluoxetina, na visão do neurologista, depende de um cuidado especial em populações específicas, porque existem particularidades determinantes para a possibilidade de uma real indicação ou não.
Devido à sua versatilidade, é comum que a fluoxetina, na visão do neurologista, seja utilizada juntamente com outros medicamentos, tais como:
Sem contar que, apesar de não apresentar interferência, não é recomendada a ingestão de álcool durante a fase de adaptação do medicamento para que o paciente e o médico de confiança consigam tomar as devidas providências caso apresente problemas semelhantes ao da bebida e não fiquem em dúvida sobre a sua origem, conseguindo descartar com mais facilidade caso existam outras possibilidades.
A lista de possíveis efeitos colaterais na bula é extensa e costuma ser dividida em níveis de riscos de surgir em alguém, principalmente nas duas primeiras semanas da introdução do fármaco, mas neste conteúdo destacamos os:
Diante de todas essas características que resumem Tudo Sobre a Fluoxetina, na Visão do Neurologista, é importante agendar uma consulta para confirmar o seu diagnóstico e ter a chance de receber o melhor tratamento possível, por isso, não hesite em agendar o seu horário.
Os transtornos emocionais caracterizam-se por disfunções comportamentais e cerebrais, que afetam a saúde psicológica e a qualidade de vida dos pacientes. Distúrbios como depressão, ansiedade, estresse, síndrome do pânico e fobia social estão inclusos nesta categoria. As causas, sintomas, e terapias variam de acordo com a condição. É essencial buscar ajuda especializada para diagnosticar e tratar adequadamente o problema.
Agende sua Consulta!
Tags:antidepressivo, fluoxetina, inibição da recaptação da serotonina
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