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Dormir é uma atividade fundamental e indispensável para o funcionamento do corpo humano. No entanto, deve-se estabelecer uma relação de equilíbrio, visto que dormir demais pode ser tão prejudicial quanto a privação de sono.
Muitas pessoas acreditam que quanto mais horas de sono, melhor. No entanto, novos estudos têm indicado que o ser humano tem um intervalo de “normalidade” de sono. Se o indivíduo dorme menos de 6 horas por dia, ou mais de 8/9 horas por dia, ambas alternativas são prejudiciais.
E por que isso se justifica, já que dormir é tão bom? Isso ocorre pois, normalmente, se uma pessoa dorme mais de nove horas por dia, há alguma coisa errada, visto que o relógio biológico é feito para que uma pessoa durma entre 6 e 9 horas por dia, num intervalo normal.
Se a pessoa anda dormindo excessivamente, este pode ser um indicativo de que o sono dela não está sendo reparador. Neste caso, o cérebro tenta manter a pessoa dormindo por mais tempo, até que ela sinta-se restaurada. Esta condição pode ser desencadeada por problemas como apneia do sono, sono fragmentado, ou também pela depressão, que é uma das principais causas de hipersonia.
Pode ser que a pessoa tenha algum outro problema de saúde, como alguma doença neurológica ou metabólica no corpo, que pode estar associada a alterações na pressão, diabetes, colesterol etc.
Todos estes fatores tinham relação com o hábito de dormir mais que 9 horas por dia. Se comparadas às pessoas que dormem entre 6 e 9 horas por dia, as pessoas que dormem 9 horas por dia ou mais têm maiores chances de desenvolver infarto, diabetes, obesidade, AVC (acidente vascular cerebral), entre outras condições clínicas.
O sono excessivo também está relacionado a estados depressivos, mas não se sabe ao certo qual fator origina o outro. Isso implica que ainda não se sabe se a pessoa que está deprimida dorme mais, ou se dormir demais pode levar a pessoa a ficar deprimida.
O fato é que, dormir por mais de 9 horas é prejudicial à saúde.
Em muitos casos, o indivíduo dorme mais do que o tempo recomendado devido à uma privação de sono ao longo da semana. Por exemplo, se a pessoa dorme muito pouco durante a semana, ou tem um sono muito curto ou não reparador, no final da semana ela dorme excessivamente e sente que está compensando e recuperando as energias.
Neste caso, esse sono excessivo pode ser considerado normal e é da fisiologia do corpo. Quando nos referimos ao sono excessivo, estamos falando dos casos em que a pessoa dorme a mais diariamente, perde a hora com frequência, sempre quer dormir mais, tem bastante dificuldade para despertar e se habitua a dormir bem mais de 9 horas por dia, caso não hajam interferências.
Isto não é considerado normal e requer uma investigação, que pode ser uma avaliação neurológica ou de um médico do sono, no intuito de investigar as possíveis causas dessa sonolência excessiva ou as razões pelas quais o sono não está sendo restaurador. Mudanças nos hábitos de vida podem ser a chave para um sono com mais qualidade e uma vida mais saudável.
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Referências:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3296786/
A apneia do sono é uma condição caracterizada por pausas na respiração que duram alguns segundos, e que ocorrem diversas vezes durante o sono. Essa doença classifica-se como Apneia Obstrutiva do Sono ou Apneia Central do Sono. Suas causas e tratamentos podem variar, e o ronco é um importante sintoma. O diagnóstico é feito pela avaliação dos sintomas e do exame de Polissonografia.
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