Há um século, os cientistas demonstraram que o sono suporta a retenção de memórias de fatos e de eventos. Estudos posteriores mostraram que o sono profundo é importante para transformar memórias formadas recentemente em memórias estáveis, a longo prazo. Agora, um artigo, publicado no Neuroimmunology, propõe que o sono profundo também pode fortalecer memórias imunológicas de patógenos encontrados anteriormente. Ou seja, o sistema imunológico “lembra” de um encontro com uma bactéria ou vírus, recolhendo fragmentos desse encontro para criar células T de memória, que duram por meses ou anos e ajudam o organismo a reconhecer uma infecção anterior e responder rapidamente.
Estudos em humanos têm revelado que a longevidade das células T de memória está associada com o sono profundo de ondas lentas após a vacinação.
“Tomados em conjunto, os resultados suportam a visão de que o sono de ondas lentas contribui para a formação de memórias de longo prazo de resumo e de informação generalizada, o que leva a respostas comportamentais adaptativas e imunológicas. A implicação óbvia é que a privação do sono pode colocar nosso corpo em risco. Se não dormirmos, nosso sistema imunológico pode se concentrar nas partes erradas do patógeno”, afirma o neurologista, Willian Rezende do Carmo, CRM-SP 160.140.
A apneia do sono é uma condição caracterizada por pausas na respiração que duram alguns segundos, e que ocorrem diversas vezes durante o sono. Essa doença classifica-se como Apneia Obstrutiva do Sono ou Apneia Central do Sono. Suas causas e tratamentos podem variar, e o ronco é um importante sintoma. O diagnóstico é feito pela avaliação dos sintomas e do exame de Polissonografia.
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