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A Doença de Parkinson afeta o paciente, por meio de uma lista extensa de sintomas não-motores. É geralmente pensada como uma desordem do movimento, mas há muitos outros sintomas que não estão relacionados ao movimento: depressão; perda de sentido do olfato; ansiedade; constipação; mudanças na voz.
Entre eles, os problemas de pele que são freqüentemente não diagnosticados ou não tratados. Problemas de pele podem afetar a qualidade de vida do paciente. Precisam ser considerados e tratados.
O paciente com Doença de Parkinson têm maior risco de Melanoma e outros tipos de câncer de pele. Por isso é recomendado que os pacientes façam um mapeamento da pele pelo menos uma vez por ano com fotografias das manchas e pintas e compará-las com as fotos do ano anterior.
O melanoma é um câncer de pele decorrente de melanócitos epidérmicos. Os fatores de risco para o melanoma compreendem uma combinação de predisposição (pele clara, cabelo loiro ou vermelho, sardas, história familiar de melanoma, etc) e exposição à radiação ultravioleta.
Um dos piores problemas de pele na Doença de Parkinson é a seborreia. Pele gordurosa, cabelos oleosos e com caspa estão associados ao Parkinson. As áreas mais afetadas são a testa e ao redor do nariz. O que causa a seborreia no Parkinsoniano é desconhecido, mas está relacionado à perda de dopamina nas funções das glândulas da pele.
Problemas crônicos de seborreia pode levar à dermatite seborreica. A pele e a cabeça precisam ser levados com frequência e shampoos anti-caspa podem ajudar, mas a dermatite se desenvolve apesar da limpeza da pele. A dermatite seborreia pode aparecer em volta dos olhos, podendo causar casquinhas. A seborreia tende a melhorar quando o tratamento do Parkinson é iniciado. Deve ser tratada com um dermatologista de sua confiança.
Disautonomia vêm de várias formas, mas todas elas envolvem o sistema nervoso autônomo (SNA).
O SNA é responsável por manter a temperatura interna constante, regula padrões de respiração, mantém a pressão sanguínea constante, modera a freqüência cardíaca, entre outros.
Os pacientes com Doença de Parkinson também podem desenvolver disautonomias da pele. Alguns dos sintomas são:
Nesse caso o ideal é procurar tratamento da disautonomia com o neurologista de sua confiança. Assista o vídeo abaixo e saiba mais sobre os problemas de pele associados à Doença de Parkinson:
Referências:
1 – Skin disorders in Parkinson’s disease: potential biomarkers and risk factors
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5352163/
2 – Skin and Wound Issues in Patients with Parkinson’s Disease: An Overview of Common Disorders
http://www.o-wm.com/article/skin-and-wound-issues-patients-parkinson%E2%80%99s-disease-overview-common-disorders
A doença de Parkinson é uma condição neurológica crônica e progressiva, resultante da degeneração das células responsáveis pela produção de dopamina, um neurotransmissor que controla os movimentos, entre outras funções. Seus sintomas costumam afetar o movimento, e o diagnóstico é feito com base no histórico do paciente, avaliação dos sintomas e alguns exames. O tratamento deve ser individualizado, e comumente exige uma abordagem interdisciplinar.
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