Síndrome do Comer Noturno – Comer demais à noite prejudica o sono? – A síndrome do Comer Noturno é uma condição caracterizada pelo ato de comer demais à noite com problemas de sono. Com essa síndrome, o paciente come muito no período noturno, podendo o levar a ter dificuldades para dormir, uma vez que pode-se levantar com frequência interna para comer quando acorda esporadicamente durante o sono.
O paciente com síndrome do Comer Noturno, come pelo menos um quarto de suas calorias diárias após o jantar. Esse fato é uma das complicações que causa incômodo nos pacientes que portam a patologia.
Caso você acorde para comer pelo menos duas vezes na semana, você pode ter síndrome do Comer Noturno. A probabilidade de postá-lo também existe se também tiver pelo menos três desses outros sintomas:
É importante saber que a síndrome do comer noturno é diferente do transtorno da compulsão alimentar periódica. Com esta última, é mais provável que o paciente coma muito em uma única vez, ou seja, num único despertar para comer. O portador de síndrome do Comer Noturno provavelmente levanta para comer mais vezes e come em pequenas quantidades.
Neste momento, ainda não há certezas. Mas existem indicações que relacionam a causa a problemas com o ciclo de sono-vigília e alterações hormonais. Mudanças no seu horário de sono e rotinas não são exclusivamente responsáveis pela patologia.
As chances de uma pessoa desenvolver a síndrome do Comer Noturno aumentam se este for obeso ou tiver outro distúrbio alimentar. Histórico de depressão, ansiedade e abuso de substâncias são outros fatores que se encaixar nos de risco a aumentar as chances de desenvolver a síndrome.
A condição afeta pouco mais de 1 em 100 pessoas. Quando se é obeso, a probabilidade aumenta para 1 em 10 chances de adquiri-lo.
Pesquisadores descobriram uma possível ligação entre a condição e genética. Existe um gene chamado PER1, que pode ajudar a controlar o relógio do corpo. Os cientistas acreditam que um defeito ou alteração nesse gene pode causar a Síndrome do Comer Noturno.
O diagnóstico da a síndrome ocorre a inicialmente com um relatório de perguntas sobre sono e hábitos alimentares. Isso pode incluir um questionário detalhado. Um teste de sono chamado polissonografia pode estar incluso no processo de diagnóstico também. Esse exame tem por função checar:
Para ser de fato diagnosticado com Síndrome do Comer Noturno, a pessoa precisa estar vivendo os sintomas da patologia por pelo menos 3 meses. Os padrões de alimentação e sono também não podem ser causados por abuso de substâncias, distúrbios médicos, medicamentos ou outro problema psiquiátrico.
A patologia está ligado à obesidade, mas não está claro se a obesidade é a causa ou o efeito da doença. No entanto, sabemos de uma coisa com certeza: o distúrbio dificulta a perda de peso.
Nem todos os estudos demonstraram que o paciente comerá mais na presença da condição, e nem todos com síndrome do comer noturno são obesos. Os problemas do sono que acompanham também podem contribuir para o ganho de peso. Se o paciente dorme mal, é mais provável que esteja acima do peso.
Antidepressivos e terapia cognitivo-comportamental auxiliam no tratamento, embora poucos estudos tenham sido realizados sobre a patologia. O treinamento de relaxamento também tem mostrado resultados positivos para ajudar a mudar o apetite que surge a noite para a manhã. Além disso vários estudos de antidepressivos mostraram melhora com a ingestão noturna, humor e qualidade de vida.
Lembre-se sempre de conversar seu médico de confiança caso suspeite ser um portador da condição.
Assista o vídeo e saiba mais sobre a Síndrome do Comer Noturno abaixo:
A apneia do sono é uma condição caracterizada por pausas na respiração que duram alguns segundos, e que ocorrem diversas vezes durante o sono. Essa doença classifica-se como Apneia Obstrutiva do Sono ou Apneia Central do Sono. Suas causas e tratamentos podem variar, e o ronco é um importante sintoma. O diagnóstico é feito pela avaliação dos sintomas e do exame de Polissonografia.
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