

Uso de Probióticos na Doença de Parkinson ou Mal de Parkinson, como igualmente é conhecida, é embasado em conhecimento científico, em que esses pacientes têm microbiota alterada, ou seja, possuem uma flora bacteriana intestinal diferente em comparação com as pessoas que não apresentam tal condição.
Isso acontece, normalmente, devido à lentidão do trânsito intestinal, que é causada por uma disfunção do sistema nervoso autônomo, em que as funções involuntárias como as que envolvem o trato gastrointestinal são modificadas e alterações intestinais, com a identificação de acúmulo da proteína alfa-sinucleína nos nervos do intestino, que tendem a formar corpos de Lewy e é um dos sinais precoces da DP.
De acordo com estudos, sabemos que o uso de probióticos na Doença de Parkinson tem possibilidade de ser eficaz na melhora de sintomas gastrointestinais, como constipação, e da qualidade de vida, uma vez que foram observados diminuição de inflamação, combate ao estresse oxidativo (desequilíbrio entre produção de radicais livres e antioxidantes que os neutralizam no corpo) e aumento de fatores importantes para função neuronal (neurotróficos).
Estudos apontam que entre os efeitos dos probióticos nos pacientes com Doença de Parkinson em comparação com uso de placebo estão melhora da função intestinal (menos constipação, que consta como uma das características das pessoas com DP) e redução do tempo para que a levodopa comece a fazer efeito. Assim, consequentemente, passam menos tempo em off, em que apresentam rigidez, ansiedade e incômodo, por exemplo.
Do mesmo modo que foi observada melhora dos sintomas não motores, tais como, ansiedade, depressão, parestesias, problemas relacionados ao controle urinário e sono, e sensações anormais pelo corpo, o que acaba promovendo melhor qualidade de vida.
Para o uso de probióticos na Doença de Parkinson, o médico especialista em Neurologia leva em consideração o tipo, a quantidade de cepas, a dose e frequência diária, que devem ser discutidos com o paciente para chegarem na melhor opção em cada caso.
Sendo assim, o importante não necessariamente são essas particularidades, em que diversos fatores são levados em consideração, incluindo saúde geral e rotina, mas que é uma opção eficaz, possui evidências, conhecemos os benefícios após estudos randomizados controlados com elevado valor científico, uma vez que foi realizada uma comparação entre pacientes com Doença de Parkinson que receberam placebo e os que fizeram uso de probiótico ativo.
Isso significa, na Medicina e para comunidade científica, que há alta base de igualdade, comparação, controle e rigor para indicar que os efeitos observados foram resultado do uso de probióticos na Doença de Parkinson.
Mas ainda precisam ser providenciados, de forma contínua, mais estudos para que possamos ter cada vez mais informações sobre essa suplementação, ou seja, abordagem complementar, que não substitui as opções de tratamento convencionais, mas auxiliam de forma eficaz nas áreas em que atua nos pacientes parkinsonianos.
Ciente de tal possibilidade, se ficou curioso(a) para saber mais detalhes sobre essa possibilidade, não hesite em conversar com seu médico especialista em Neurologia de confiança para que possam analisar se seu tratamento tem a chance de ser complementado pelo Uso de Probióticos na Doença de Parkinson, em que sabemos dos seus benefícios e da sua eficácia em, consequentemente, promover melhora na qualidade de vida.
A doença de Parkinson é uma condição neurológica crônica e progressiva, resultante da degeneração das células responsáveis pela produção de dopamina, um neurotransmissor que controla os movimentos, entre outras funções. Seus sintomas costumam afetar o movimento, e o diagnóstico é feito com base no histórico do paciente, avaliação dos sintomas e alguns exames. O tratamento deve ser individualizado, e comumente exige uma abordagem interdisciplinar.
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Tags:Efeitos dos Probióticos, Modo de Usar os Probióticos, Probióticos na Doença de Parkinson
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