Síndrome de Munchausen é definida como um transtorno fictício criado, imposto a si, logo, a pessoa finge, exagera ou induz uma doença, lesão, um abuso ou trauma psicológico para atrair atenção, ganhar simpatia ou segurança.
Isso acontece ao mentir sobre os sintomas, alterar exames médicos ou machucar-se com o intuito de produzir provas, fazendo com que o diagnóstico e tratamento sejam difíceis devido ao fato de os médicos lidarem com indivíduos desonestos.
Diante da breve explicação, é possível apontar que acontece quando a doença não é real, referindo-se aos indícios predominantemente físicos, descritos ou produzidos pelo paciente, que apresenta história de hospitalização recorrente, viagens e narrações dramáticas e improváveis de experiências vividas.
A origem do nome é do personagem fictício Baron Munchausen (Barão von Munchausen), que igualmente está relacionado ao transtorno fictício imposto a um terceiro, recebendo a nomeação Munchausen por procuração (by Proxy), estando ligada ao abuso de outra pessoa para chamar atenção ou buscar simpatia pelo agressor (fingir que o(a) seu / sua dependente tem uma doença).
Portanto, a Síndrome de Munchausen envolve pessoas que agem por necessidade interna de serem vistas como doentes ou feridas para receberem simpatia e atenção especial.
E diante das suas características, o diagnóstico é feito por meio do descarte de diversas condições físicas e mentais, da realização de testes e exames, e do encaminhamento para profissionais que possam detectar a possível condição caso não identifique em sua área de atendimento para que consigam concluir o devido diagnóstico, reduzindo as margens de erro.
Diante da possibilidade da pessoa fingir sintomas, é importante entender quando a doença não é real, diferenciando a Síndrome de Munchausen de determinadas condições médicas.
A disautonomia é causada após condições lesarem os neurônios responsáveis por controlar o sistema, sendo definida como respostas exageradas ao estresse, o que inclui subir ou cair pressão devido à emoção forte, transpirar em excesso, maior produção de ácido gástrico, aumentar a vontade e frequência de micção, e soltar ou prender o intestino, por exemplo.
Seja por aumento da percepção da dor real, manter constantemente contraída ou comportamento constante de ativação dos gatilhos de dor, a pessoa apresenta dor crônica desproporcional às lesões biológicas, o que acontece devido ao seu estado psíquico.
Caracterizada por pessoas excessivamente preocupadas, com percepção alterada do funcionamento normal do corpo ao focar no sinal fisiológico que está apresentando, fazendo com que acabe intensificando a sensação.
Os sintomas são produzidos com o intuito de o indivíduo conquistar determinado objetivo imediato ou punir alguém instantaneamente.
A síndrome de Munchausen é diferente dos transtornos de somatização, em que a pessoa apresenta sintomas como consequência de transtornos psíquicos subjacentes, de fundo emocional, enquanto a outra é uma condição produzida pelo(a) próprio(a) paciente(a), que finge e exagera os sintomas.
Apesar de os sintomas serem produzidos ou exagerados (como, dor no peito, vômito, convulsões, perda de visão e problemas estomacais, por exemplo), existem determinados sinais de alerta, tais como:
Esse tipo de condição definido quando a doença não é real envolve um tratamento complexo, priorizando atendimento médico reduzido, orientação em relação a determinados sintomas produzidos e às respectivas consequências, modificando o comportamento e reduzindo o uso excessivo ou indevido de recursos médicos.
Além disso, ao ser atendido pelo médico especialista em Neurologia, pode receber a recomendação de determinados medicamentos ou consultar-se com um psicoterapeuta, para mudar pensamento e comportamento, ou até uma equipe multidisciplinar, por isso, marque a sua consulta.
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Tags:fingir uma doença, Hipocondria, Síndrome de Munchausen
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