Desmaio, Crise Convulsiva e Epilepsia. É extremamente comum encontrar pessoas que não sabem ao certo a diferença entre síncopes, crises convulsivas e crises epilépticas. No entanto, os gatilhos que podem causar cada uma dessas situações são completamente diferentes.
Continue a leitura para compreender a diferença entre Desmaio, Convulsão e Epilepsia.
A epilepsia é uma doença que provoca atividades anormais no cérebro, que se manifestam por meio de uma crise epiléptica, que não é necessariamente uma crise convulsiva.
Em uma convulsão, o paciente pode apresentar alteração do comportamento, ficando mais agressivo. A crise convulsiva é aquela que apresenta o “debater” muscular associado à atividade epiléptica.
O desmaio é uma condição em que a pessoa perde a consciência, ela pode cair no chão e ficar desacordada por alguns minutos. Mas um desmaio pode ser causado por inúmeras causas e a principal delas é a síncope, que caracteriza-se quando há quedas transitórias do fluxo de sangue com o cérebro.
Convulsão, por definição, é quando a pessoa tem abalos musculares que a fazem se debater ativamente.
Tipicamente, a pessoa permanece de olho aberto durante uma crise convulsiva, fica rígida e pode ocorrer concentração excessiva de saliva. Seu rosto pode ficar com tonalidades roxas e após a crise convulsiva, provavelmente ocorrerá confusão.
Na epilepsia, a atividade elétrica cerebral apresenta anormalidades, com sintomas complexos e nem sempre convulsivos. A pessoa nem sempre se debate, ela pode se mexer freneticamente, contraindo o braço, ou também pode ver imagens alteradas, esses fatores dependem de local onde a pessoa está e quais gatilhos eles acionam.
Outro exemplo de crise epiléptica é a crise de ausência, em que a pessoa “desliga”, fica olhando por alguns segundos para um ponto fixo, e logo a seguir retorna a atividade que estava realizando antes da crise.
Os desmaios podem ocorrer subitamente, ocasionados por fatores diversos, como:
Fatores como esses podem ocasionar uma queda tão grande no fluxo de sangue para o cérebro, que é dada uma “ordem” para que o corpo se deite (através do desmaio) para facilitar o bombeamento de sangue para o cérebro, visto que a cabeça e o coração estarão no mesmo nível.
Assim que o fluxo de sangue no cérebro se normalizar, a pessoa vai recobrando os sentidos e desperta.
Após o desmaio, quando a pessoa recupera sua consciência, ela consegue entender sem dificuldades o que aconteceu e consegue se lembrar de tudo sem confusão.
Já nas crises convulsivas, a pessoa acorda muito confusa, com a fala embolada, não compreende o que aconteceu, sente dores no corpo (pois os músculos fizeram muito esforço durante as contrações que ocorrem na convulsão).
A pessoa que sofre desmaios não tem esse mesmo sintoma, além da recuperação ser muito mais rápida do que a recuperação das crises convulsivas.
O paciente que tem crises convulsivas pode ter alterações na cor da pele para tons mais avermelhados, pois a respiração é afetada. Já a pessoa que desmaia, geralmente, fica pálida e com uma sensação de fraqueza.
É importante reconhecer a diferença entre essas condições, já que elas necessitam de tratamento totalmente diferenciados.
Sempre informe seu médico sobre quaisquer episódios de desmaio ou crise convulsiva, e procure ajuda imediata para todas as emergências médicas.
Assista ao vídeo e saiba mais:
Artigo Publicado em: 12 de nov de 2018 e Atualizado em: 17 de maio de 2022
É uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, cuja causa não é relacionada a febre, drogas ou distúrbios metabólicos, e se expressa por crises epilépticas repetidas. A alteração pode ser proveniente de lesões cerebrais, neurocisticercose, abuso de bebidas alcoólicas e uso de drogas. Mas muitas vezes não é possível conhecer a causa exata que deu a origem ao problema.
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