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Terceira Idade: Quedas em Idosos

Neurologista - Dr. Willian Rezende do Carmo

Categorias: Conteúdos, Doença de Parkinson, Memória / Alzheimer, Neurologia Geral

Publicado: 14 de janeiro de 2019 | Atualizado: 18 de fevereiro de 2019

Os idosos frequentemente sofrem quedas e, apesar de ser um evento comum, também é preocupante e deve ser considerado um problema de saúde pública, pois aumenta consideravelmente a taxa de mortalidade.

Além disso, as quedas em idosos também causam grandes números de incapacidade, devido aos ferimentos que atingem o fêmur ou provocam traumatismo craniano com sangramentos, hematoma subdural, etc.

As quedas que os idosos sofrem são extremamente perigosas e por isso demandam atenção e empatia de todos os cidadãos, sobretudo se este evento for recorrente.

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Quedas em Idosos – A Frequência

O principal problema das quedas é a sua recorrência, afinal, se estão acontecendo com grande frequência, significa que algo está anormal. Isso é muito perigoso, pois, quando estamos caindo, nós ativamos os músculos de diversas formas, numa tentativa de impedir a perda de equilíbrio.

As causas dessas quedas devem ser investigadas, de modo que elas cessem e a pessoa que está na terceira idade volte a viver sua vida normalmente.

Queda em Idosos – As Causas Mais Comuns

As principais causas de quedas em idosos são neurológicas, e as mais comuns entre elas são:

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  • Delirium: o delirium também pode ser chamado de confusão, e é caracterizado por acontecimentos causados organicamente, ou seja, quando há algo no corpo humano que está afetando o funcionamento do cérebro, como uma infecção urinária, desidratação, remédios em excesso, gripe, pneumonia ou qualquer outra coisa que deixe o idoso confuso. Essa é uma das causas, pois, se o idoso está confuso, ele perde o equilíbrio com maior facilidade.
  • Doença de Parkinson: Outra causa muito comum de queda em idosos é a doença de Parkinson, pois seus sintomas podem causar uma perda de controle do próprio corpo, provocando as quedas.
  • Alzheimer: O Alzheimer fragiliza o cérebro do paciente, afetando o equilíbrio do mesmo.

Queda em Idosos – Outras Causas

  • Polineuropatia diabética;
  • Polineuropatia de doenças autoimunes;
  • Polineuropatia do álcool: O álcool afeta o equilíbrio das pessoas quando causa embriaguez, gerando muito desequilíbrio e quedas;
  • Deficiência de nutrientes e vitaminas: A deficiência de nutrientes e vitaminas pode causar fraqueza no idoso, que pode desmaiar e sofrer uma queda;
  • AVC: O AVC afeta o funcionamento do cérebro e o comando do mesmo sobre o corpo, o que facilita as quedas em idosos;
  • Doenças ortopédicas: Caso o idoso possua deformidades no pé, joelho no sistema ósseo, muito provavelmente esse problema afetará o seu equilíbrio, aumentando o risco de queda;
  • Ambiente: Às vezes, o fator que está causando frequentes quedas no idoso é o ambiente que ele vive ou frequenta; por exemplo, se o chão é muito liso, ou os móveis da casa facilitam uma queda, como banheira sem ‘segurador’ para auxiliar o idoso, camas muito altas etc. Se esse for o caso, é plausível considerar uma reforma ou uma troca de ambiente, pois essas quedas são extremamente perigosas.
  • Acompanhantes desastrados: Caso o idoso fique muito perto de cachorros agitados ou crianças, é possível que eles estejam causando as quedas. Se a criança é muito ativa, por exemplo, e gosta de correr, o idoso tentará correr atrás dela para mantê-la em segurança, podendo sofrer uma queda. Os cachorros ficam facilmente agitados quando veem comidas, outros cachorros e crianças, e, quando correm, levam seus donos juntos pela coleira, situação que também pode gerar uma queda.

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Fonte: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3135440/

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Doença de Parkinson

A doença de Parkinson é uma condição neurológica crônica e progressiva, resultante da degeneração das células responsáveis pela produção de dopamina, um neurotransmissor que controla os movimentos, entre outras funções. Seus sintomas costumam afetar o movimento, e o diagnóstico é feito com base no histórico do paciente, avaliação dos sintomas e alguns exames. O tratamento deve ser individualizado, e comumente exige uma abordagem interdisciplinar.

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