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Entenda o Perigo dos Remédios para Dormir

Neurologista - Dr. Willian Rezende do Carmo

Categorias: Conteúdos, Insônia

Publicado: 2 de dezembro de 2025

Os Perigos dos Remédios para Dormir vão além da quantidade ingerida pelos pacientes, duração ou do uso sem prescrição médica, por exemplo, especialmente porque, a depender do caso, os benefícios esperados tendem a acontecer dentro de um curto prazo, reforçando a importância de entender sobre este assunto.

Perigos dos Remédios para Dormir

Quando um médico especialista em Neurologia prescreve um remédio para dormir, a ideia, normalmente, é que o paciente consiga ter boas noites de sono por um curto período, especialmente por causa dos possíveis perigos associados e se realizado sem acompanhamento profissional, uma vez que o intuito é fazer com que consiga adormecer mais facilmente ou permanecer dormindo o tempo suficiente.

Apesar de os perigos dos remédios para dormir estarem descritos na bula, especialmente diante de determinados perfis (crianças, idosos, com convulsões, doença renal, pressão arterial baixa e ritmos cardíacos anormais, por exemplo), uma pessoa e o seu médico somente conseguem ter ciência dos efeitos colaterais em cada caso de forma individualizada após usá-los.

Mas, de modo geral, existem alguns perigos que costumam manifestar-se com mais frequência diante de determinados fatores, como vamos abordar ao longo deste artigo.

Parassonias

Neste caso, podem ser identificados ações, comportamentos e movimentos incontroláveis durante o sono, portanto, o paciente não tem ciência do que está acontecendo, como ocorre diante de um quadro de sonambulismo, por exemplo.

Problemas de Atenção e Memória

Devido à sua relação, em que é importante prestar atenção para conseguir ter a chance de armazenar a informação e transformá-la em memória durante uma noite de sono de qualidade, é válido estar ciente de que, a longo prazo, os medicamentos, normalmente, ansiolíticos usados para dormir são capazes de causar problemas de atenção e memória.

Problemas Respiratórios

Os perigos respiratórios envolvendo remédios para dormir tendem a acontecer quando os soníferos são capazes de interferir na respiração normal, podendo resultar em problemas pulmonares crônicos.

Risco de Dependência

Outro perigo dos remédios para dormir envolve o risco de dependência, o que pode surgir se o paciente faz uso de benzodiazepínicos, resultando, comumente, na identificação de abstinência temporária e dificuldade para dormir.

Por isso, a recomendação, normalmente, é fazer a interrupção do uso de medicamentos, após o período estipulado, com acompanhamento de um médico especialista em Neurologia, que é capaz de gerenciar e monitorar esta fase.

Sonolência Diurna

Outra possibilidade é a de causar sonolência diurna, como tem chances de acontecer em quem faz uso de benzodiazepínicos ou não benzodiazepínicos, especialmente no início do tratamento ou como proposta de reação do medicamento no corpo.

Demais Perigos dos Remédios para Dormir

Igualmente podemos citar como perigos dos remédios para dormir alergia, alterações no apetite, azia, boca ou garganta seca, confusão, constipação, diarreia, dor de cabeça, dor ou sensibilidade abdominal, fraqueza, insônia de rebote, interação medicamentosa, overdose, problemas de equilíbrio, tontura e tremores, por exemplo.

Riscos Associados

Além desses perigos dos remédios para dormir, é possível que alguns pacientes apresentem efeitos colaterais associados, tais como, demência e queda por efeito do medicamento.

Diante disso, o ideal é consultar-se com um médico especialista em Neurologia para saber se a sua dificuldade para Dormir pode ter mais benefícios ao ser tratada por meio de Remédios, mesmo diante dos Perigos, ou de higiene do sono, mudanças gerais na rotina ou terapias alternativas, por exemplo. Logo, não hesite em agendar uma consulta com um profissional de sua confiança!

Assista ao vídeo e saiba mais:

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Mais informações sobre este assunto na Internet:

Artigo Publicado em: 30 de novembro de 2018 e Atualizado em 2 de dezembro de 2025

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Insônia

A insônia caracteriza-se pela dificuldade em adormecer, em permanecer dormindo (manutenção do sono) ou não conseguir ter um sono reparador. Esta condição é caracterizada com base em sua duração, e pode ser classificada em aguda ou crônica, e em primária ou secundária. A insônia é muito impactante para diversas funções do organismo, e seu tratamento pode incluir componentes comportamentais e psicológicos.

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