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Espasticidade na Esclerose Múltipla: Saiba Mais!

Neurologista - Dr. Willian Rezende do Carmo

Categorias: Conteúdos, Esclerose Múltipla

Publicado: 27 de maio de 2019 | Atualizado: 13 de novembro de 2019

Espasticidade na Esclerose Múltipla: Saiba Mais! Muitas pessoas com esclerose múltipla têm rigidez muscular e espasmos, condição denominada espasticidade. Isso acontece principalmente nos músculos das pernas e dos braços, e pode impedir que o paciente mova seus membros livremente.

Espasticidade na Esclerose Múltipla: Saiba Mais!

A espasticidade transmite uma sensação de movimentos que vêm e vão e não podem ser controlados, especialmente à noite. A espasticidade pode fazer com que você sinta um aperto muscular em torno de suas articulações e região lombar, e pode ser muito dolorosa. Estes sintomas podem variar dependendo da sua posição, postura e relaxamento.

Causas da Espasticidade na Esclerose Múltipla

A espasticidade ocorre devido a um desequilíbrio nos sinais elétricos vindos do cérebro e da medula espinhal, geralmente quando a esclerose múltipla danifica os nervos. Esse desnível faz com que os músculos se contraiam por conta própria, tornando-os tensos.

Às vezes, a rigidez causada pela espasticidade leve é pequena e não dói. No entanto, quando a espasticidade é mais grave, pode se tornar dolorosa. Mais energia é necessária para realizar as atividades diárias quando a espasticidade é acentuada, causando desconforto e limitando o movimento.

A condição pode piorar quando está muito quente ou frio, ao contrair uma infecção ou ao usar roupas apertadas.

Tratamentos de Espasticidade na Esclerose Múltipla

Fisioterapia, medicamentos, cirurgia ou uma combinação desses tratamentos pode aliviar a espasticidade. Dor de Cabeça na Esclerose Múltipla: Saiba Mais!

Para decidir o melhor tipo de tratamento, a equipe médica deve considerar alguns fatores como:

  • A condição impede o paciente de realizar tarefas cotidianas?
  • O paciente está com dor?
  • Quais tratamentos o paciente já tentou e quão bem eles funcionam?
  • Quais são os efeitos colaterais?
  • Os benefícios superam os riscos?

Várias Estratégias podem ser utilizadas para reduzir os efeitos da espasticidade. Inicialmente, deve-se tratar quaisquer outros problemas ​​que possam contribuir para esse sintoma.

Por exemplo, se um indivíduo está sentindo dor separada da espasticidade – talvez causada por uma infecção ou uma ferida na pele – isso pode piorar a rigidez muscular. Tratar estas condições subjacentes pode ajudar a reduzir a espasticidade.

Alternativas de Tratamento da Espasticidade

Alongamento

O modo mais simples e frequentemente mais eficaz de reduzir a espasticidade é um programa de alongamento passivo, no qual cada articulação afetada é movida lentamente para uma posição que alonga os músculos espásticos.

Depois que cada músculo atinge sua posição estendida, ele é mantido ali por aproximadamente um minuto para permitir seu relaxamento e lentamente reduzir a tensão indesejada. Esse programa de alongamento começa no tornozelo para alongar o músculo da panturrilha, segue para os músculos da parte posterior da coxa, nádegas, virilha e, em seguida, os músculos da frente do abdome e coxa.

Técnicas de Relaxamento

Outra estratégia é usar tratamentos complementares e alternativos, como técnicas de relaxamento, respiração profunda e imagens guiadas. As técnicas de relaxamento envolvem o tensionamento progressivo e, em seguida, a liberação de diferentes músculos, juntamente com a respiração profunda e a imaginação guiada.

Exercícios na Água

Um método muito útil para reduzir a espasticidade é a terapia aquática ou o exercício aquático. A flutuabilidade natural da atividade na água permite que os participantes se movam com menos esforço.

Outras alternativas de tratamento podem envolver:

  • Acupuntura;
  • Dispositivos de resfriamento;
  • Compressas de gelo após exercícios.

Neurologia é a especialidade médica que trata dos distúrbios estruturais do sistema nervoso.

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Esclerose Múltipla

A esclerose múltipla é a principal doença imunológica do Sistema Nervoso Central. Ela afeta o cérebro e a medula espinhal por meio de lesões inflamatórias que podem ser leves ou intensas, levando à ruptura da fibra neural, responsável pelo impulso nervoso. Isso implica que a esclerose múltipla é uma doença de caráter inflamatório e neurodegenerativo, uma vez que ela afeta e rompe os neurônios.

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