Demência Frontotemporal, representada pela sigla DFT, trata-se de uma condição rara, progressiva e degenerativa caracterizada por afetar as áreas frontais e temporais do cérebro, e provocar alterações na personalidade e problemas de linguagem.
Primeiramente, é considerado demência tudo que leva o cérebro a perder permanentemente suas capacidades cognitivas, especialmente se for progressiva (como no caso de Alzheimer), abrupta (quando a pessoa sofre traumas cerebrais) ou vascular (após pequenos AVCs).
Enquanto isso, a demência frontotemporal trata-se de um termo genérico para um conjunto de condições cerebrais que afetam os lobos frontais e temporais, comprometendo aspectos de comportamento, linguagem e personalidade após a atrofia da área atingida.
E diante do que foi exposto, há possibilidade de diagnósticos equivocados, por isso, é importante estar ciente de que a DFT se difere da Doença de Alzheimer (DA), respectivamente, em relação à(ao):
Entre os tipos de DFT destacam-se, fundamentalmente, as variantes:
Os sintomas da demência frontotemporal tendem a variar de acordo com a região afetada e o tipo de quadro, mas, de um modo geral, estão associados às alterações de comportamento, cognição e personalidade, incluindo:
Em relação ao diagnóstico, o principal ponto é buscar a ajuda de um médico especialista em Neurologia após pessoas do convívio identificarem mudanças expressivas como as que foram mencionadas.
No atendimento, é feito um rastreio clínico, em que o paciente precisa apresentar ao menos três de seis características da demência frontotemporal:
O profissional pode fazer uma avaliação neuropsicológica, em que testes cognitivos são providenciados para verificar a reação do paciente em relação às capacidades de linguagem, memória, execução de tarefas e compreensão de sarcasmo, por exemplo.
Além disso, é possível solicitar exames de imagem para confirmar o diagnóstico de demência frontotemporal, tais como, PET Scan (analisa a atividade metabólica na região frontotemporal) e ressonância magnética cerebral (para verificar sinais de atrofia dos lóbulos frontais ou lobos temporais), e exames de líquor e laboratoriais (para descartar demais quadros).
Em posse dos resultados, o médico especialista em Neurologia consegue estudar cada caso e confirmar ou não o diagnóstico de Demência Frontotemporal, diferenciando de uma DA, orientando sobre as melhores opções para gerenciar os sintomas apresentados, uma vez que não tem cura, prezando pelo bem-estar do paciente, o que pode acontecer por meio de medicamentos, terapia ocupacional e mudanças de hábitos, por isso, não hesite em agendar o seu horário!
A Doença de Alzheimer é uma enfermidade incurável e progressiva. A maioria das vítimas são pessoas idosas. A doença apresenta sintomas como perda de funções executivas e cognitivas (como a memória), causada pela morte de células cerebrais. O objetivo do tratamento é aliviar os sintomas existentes, retardando a evolução da doença. Os tratamentos indicados são divididos em farmacológicos e os não-farmacológicos.
Agende sua Consulta!
Tags:declínio cognitivo, demência, Demência Frontotemporal, DFT, memória
Todos os utilizadores da plataforma se comprometem a divulgar apenas informações verdadeiras. Caso o comentário não trate de uma experiência pessoal, forneça referências(links) sobre qualquer informação médica à ser publicada.
O público pode realizar comentários, alterar ou apagar o mesmo. Os comentários são visíveis a todos.