Crise de Ausência trata-se de um tipo de convulsão em que há um breve período de olhar para o nada ou apagamento que é causada por uma atividade elétrica anormal no cérebro da pessoa.
Antigamente conhecida como “convulsão de pequeno mal”, é de início generalizado, começando em ambos os lados do cérebro simultaneamente e afetando abruptamente a consciência sobre o que acontece no momento, com recuperação imediata.
A crise de ausência é classificada em dois tipos distintos, mas que se assemelham por serem curtos e as pessoas nem notarem a princípio, com possibilidade de surgirem e desaparecerem rapidamente sem que consigam identificar ou a ponto de os observadores confundirem com sintomas de um devaneio ou uma falta de atenção:
E como sinais e sintomas característicos enquadram-se, geralmente:
Em seguida, a pessoa continua a sua atividade normalmente e apesar de, comumente, não causarem consequências graves à saúde, algumas pessoas igualmente podem desenvolver outro tipo de quadro denominado convulsão tônico-clônica.
Normalmente, as causas são genéticas e, de um modo geral, as convulsões acontecem como resultado de uma explosão dos impulsos elétricos das células nervosas cerebrais, em que os neurônios, geralmente, enviam sinais elétricos e químicos por meio de sinapses que os conectam.
Em quem sofre de convulsão, a atividade elétrica normal do cérebro é modificada, assim, em uma crise de ausência, repetem-se continuamente em um padrão de três segundos. Do mesmo modo que podem ter níveis alterados de neurotransmissores, que recebem a atuação dos medicamentos.
Um dos fatores de risco da crise de ausência é a idade, sendo comumente observada em crianças de quatro a 14 anos e adultos com epilepsia, sendo menores e indicam um descontrole da condição.
Além de serem comumente observadas no sexo feminino, ter parentes próximos que sofrem com convulsão igualmente é outro fator de risco para o surgimento da crise de ausência.
Quando alguém apresenta crise de ausência, não tem consciência do que está acontecendo ao redor, o que pode parecer uma pausa estranha para quem observa ou mesmo interage com ele.
Logo, a pessoa tende a passar uma imagem de que está confusa, não sabendo o que aconteceu. No caso das crianças, normalmente, as crises são consecutivas e o observador pode nem conseguir identificar o seu início ou fim.
Quando uma crise de ausência termina, geralmente, a pessoa continua fazendo a(s) atividade(s) que estava realizando antes da pausa, sem necessidade de um primeiro socorro. E ao acontecer uma próxima da outra ou o indivíduo ter muitas crises em um dia, tende a parecer ou agir confusa, perder a noção do que acontece ao redor.
O número de crises é incerto, variando de acordo com cada pessoa. No caso das que fazem uso de medicamentos contra convulsões, costuma haver um controle, de maneira que não tenham nenhuma crise, enquanto outras podem ter centenas de breves crises de ausência por dia.
A peça-chave do diagnóstico é a descrição minuciosa do que aconteceu, então, necessita dos relatos de pessoas que presenciaram a crise convulsiva, como familiares, parceiro(a), amigos e colegas de trabalho, por exemplo.
Em seguida, pode haver a solicitação de um eletroencefalograma, que deve ser feito caso os eventos narrados se assemelhem com uma convulsão ou outros sintomas surjam junto.
Assim, é possível verificar a atividade elétrica cerebral para identificar possíveis padrões, que costumam ser observados em uma crise de ausência. Para isso, o(a) paciente é orientado(a) a respirar rapidamente ou olhar para luz piscando em um padrão extremamente rápido, ou até dormir brevemente antes de realizar o exame para facilitar o estudo.
Mas devido ao fato de serem confundidas com devaneios ou falta de atenção, o diagnóstico costuma demorar meses ou anos para ser confirmado. E como a tendência é que afetem as crianças e os adolescentes, diferenciar os sinais pode ser difícil.
Considerando a dificuldade para diferenciar uma crise de ausência de um sonhar acordado, é importante estar ciente sobre as suas respectivas características:
As crises de ausência podem acontecer de repente e a qualquer momento, até em meio a uma atividade física ou uma fala, não são interrompíveis, terminando por conta própria após um período de 10 a 20 segundos.
Costuma acontecer quando alguém está entediado, tendo um início lento e com possibilidade de ser interrompido ao atraírem a sua atenção, logo, chega a durar por longos períodos até que uma pessoa ou algo intervenha.
Após confirmar o diagnóstico, o médico, normalmente, prescreve medicamentos para convulsão, que podem auxiliar na prevenção das crises. Assim como orienta o(a) paciente a adotar hábitos de autocuidado, o que inclui:
Sem contar que o médico especialista em Neurologia está apto a acompanhar o quadro de Crise de Ausência e a saúde neurológica do paciente, recomendando até uma abordagem multidisciplinar quando necessário, por isso, não tenha dúvidas em relação à agendar a sua consulta!
É uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, cuja causa não é relacionada a febre, drogas ou distúrbios metabólicos, e se expressa por crises epilépticas repetidas. A alteração pode ser proveniente de lesões cerebrais, neurocisticercose, abuso de bebidas alcoólicas e uso de drogas. Mas muitas vezes não é possível conhecer a causa exata que deu a origem ao problema.
Agende sua Consulta!
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