Tratamento da Hipertensão é um Desafio: A hipertensão, ou pressão arterial elevada, é uma das doenças mais prevalentes na atualidade. Mais de 1 bilhão de pessoas apresentam atualmente pressão arterial acima do nível aceitável.
As autoridades de saúde e os especialistas de todo o mundo concordam que o controle da hipertensão, por quaisquer métodos disponíveis, tem impacto significativo em reduzir as chances de morte precoce por Doenças Cardiovasculares.
Até agora, as sociedades de cardiologia recomendavam manter a pressão sistólica, a máxima medida, abaixo de 140 mm de mercúrio. Mas um estudo chamado Systolic Blood Pressure Intervention Trial (SPRINT) vem provocando muito alvoroço entre as entidades médicas.
O estudo foi publicado na revista New England Journal of Medicine e pode ter grande impacto no modo de tratar a hipertensão.
O SPRINT é um estudo extenso, realizado em 102 centros nos Estados Unidos, que avaliou 9.361 pacientes, com idade mínima de 50 anos, uma pressão sistólica (pressão máxima) entre 130 e 180 mmHg, e portadores de alto risco cardiovascular, como infarto do miocárdio e Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Os pacientes foram sorteados para dois grupos: um recebeu tratamento convencional, com o objetivo de manter a pressão sistólica menor do que 140 mmHg e o outro grupo denominado de tratamento intensivo, com pressão sistólica forçada abaixo de 120 mmHg.
Após um período médio de três anos, os resultados evidenciaram uma maior proteção e um melhor desfecho no grupo do Tratamento da Hipertensão Intensivo, que apresentou menores taxas de eventos cardiovasculares fatais e não fatais e uma melhor sobrevida, com redução da mortalidade.
A redução dos eventos cardiovasculares para o grupo de tratamento intensivo foi de 25% em relação ao tratamento convencional. Esses resultados reafirmam a necessidade de combater e controlar os níveis de pressão arterial sistólica, principalmente na população mais idosa. O estudo tem potencial para reduzir significativamente a incidência de doenças Cardiovasculares e Acidentes Vasculares Cerebrais – AVC.
“A redução dos eventos cardiovasculares para o grupo de tratamento intensivo foi de 25% em relação ao tratamento convencional. Esses resultados reafirmam a necessidade de combater e controlar os níveis de pressão arterial sistólica, principalmente na população mais idosa. O estudo tem potencial para reduzir significativamente a incidência de doenças cardiovasculares e acidentes vasculares cerebrais”, afirma o Neurologista, Willian Rezende do Carmo, CRM-SP 160.140.
Popularmente conhecido como AVC, o Acidente Vascular Cerebral pode ser definido como o surgimento de um déficit neurológico súbito, causado por um problema nos vasos sanguíneos do sistema nervoso central. Dividido em dois subtipos, isquêmico e hemorrágico, o AVC pode ser evitado com a prática regular de exercícios físicos, alimentação saudável, abandono dos hábitos de fumar e ingerir álcool frequentemente.
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