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Estimativas atuais sugerem que os distúrbios neuropsiquiátricos são responsáveis por 28% das doenças em geral. Embora a depressão e a ansiedade tenham se mostrado uma consequência da demência, o inverso (demência como consequência da depressão e ansiedade) ainda é algo incerto.
A possibilidade de que o sofrimento psicológico possa ser um fator de risco para a demência tem grandes implicações para a saúde pública. Tanto a ansiedade quanto a depressão são condições de saúde mental debilitantes, que reduzem a qualidade de vida de uma pessoa.
É crucial para a medicina que a afetabilidade no cérebro pela ansiedade e pela depressão seja conhecida, assim como seu significado para a função e o desenvolvimento em geral.
Os pacientes podem se perguntar se os efeitos são de curto prazo (no caso em que o tratamento é feito corretamente), ou se existe a possibilidade de efeitos vitalícios.
Com base em pesquisas anteriores, parece que os transtornos de depressão e ansiedade, quando não tratados, podem sim prejudicar seu cérebro. Embora existam muitos fatores contribuintes, os transtornos psiquiátricos são essencialmente negativos para a funcionalidade do cérebro.
Após diversos estudos, os pesquisadores descobriram que as condições psicológicas causam mudanças mensuráveis em todas as áreas-chave do cérebro. Mais especificamente, ao estudar a depressão cotidiana comum, anormalidades foram encontradas em áreas-chave do cérebro, incluindo o hipocampo.
O hipocampo é conhecido como o “centro de memória” do cérebro, de modo que preocupações com doenças cerebrais degenerativas são necessárias. Mas afinal, a ansiedade e a depressão podem causar demência?
Neste momento, a principal causal associada à demência (mais especificamente a doença de Alzheimer) ainda não é totalmente compreendida. É mais provável que as causas sejam na verdade uma combinação de fatores, que se refletem no tipo de demência desenvolvida.
Com base em pesquisas anteriores, a resposta curta a essa pergunta é sim, ansiedade e depressão podem, de fato, aumentar o risco de demência.
Foi relatado que a ligação entre sofrimento psicológico e demência era independente de outras variáveis como fumo, abuso de álcool, doenças físicas e grau de escolaridade. Os pesquisadores acreditam que o sofrimento psicológico crônico possa levar a níveis continuamente altos do hormônio do estresse, conhecido como cortisol.
Embora o estresse seja uma reação natural, estamos vendo agora os efeitos devastadores associados ao estresse crônico. Ter efeitos tóxicos no cérebro (mais especificamente no hipocampo), ansiedade e depressão, pode contribuir para uma memória ruim no futuro. É claro que o estresse também interfere na saúde cardiovascular – o que pode ser um fator de risco importante para a demência.
À medida que nossas vidas se tornam cada vez mais agitadas, o estresse crônico certamente está ocupando um espaço perigoso. Existe uma clara ligação entre o estresse crônico e o desenvolvimento de distúrbios neuropsiquiátricos, incluindo a depressão e a doença de Alzheimer.
Para reduzir os níveis de estresse no dia-a-dia, você pode:
Fonte: https://jamanetwork.com/journals/jamainternalmedicine/fullarticle/1106008
Os transtornos emocionais caracterizam-se por disfunções comportamentais e cerebrais, que afetam a saúde psicológica e a qualidade de vida dos pacientes. Distúrbios como depressão, ansiedade, estresse, síndrome do pânico e fobia social estão inclusos nesta categoria. As causas, sintomas, e terapias variam de acordo com a condição. É essencial buscar ajuda especializada para diagnosticar e tratar adequadamente o problema.
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