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Crises convulsivas ou psicossomáticas são problemas de saúde, visto que estas doenças causam muita confusão e são relativamente comuns. Mas afinal, o que realmente é a pseudocrise convulsiva?
Como o próprio nome diz, “pseudocrise” é um termo originado da palavra pseudo, que significa falso ou “que parece mas não é”. A pseudocrise parece uma crise convulsiva, mas não é uma crise verdadeira.
As pseudocrises têm sido pauta de variadas contradições entre os profissionais que cuidam de pacientes com epilepsia. Os estudos atuais sobre o tema tem como objetivo separar as crises psicossomáticas das crises convulsivas, que dizem respeito a epilepsia.
Caso alguém leigo no assunto observar alguém passar por uma pseudocrise, pode ser que a cena se assemelhe a uma real crise convulsiva. Por exemplo, ao ver uma pessoa se debatendo em algum lugar, nossa primeira resposta costuma ser acreditar que estamos presenciando uma crise convulsiva.
No entanto, especialistas são capazes de notar uma pseudocrise, pois existem alguns elementos que diferenciam esse tipo de crise das crises convulsivas epilépticas. Como por exemplo, a pseudocrise costuma ser muito mais demorada que uma crise convulsiva epiléptica.
Além desse fator, existem alguns outros diferenciadores, como:
O termo “pseudocrise” é considerado por alguns médicos como errôneo, e até mesmo altamente pejorativo. Quando os pacientes recebem de sua equipe médica o diagnóstico desse transtorno, além de frequentemente se recusarem a aceitá-lo, se sentem até mesmo ofendidos, pois para eles suas crises se apresentam como bastante reais.
Por causa disso, nos últimos anos parte dos especialistas têm demonstrado a preocupação de alterar o nome do termo oficial, trocando “pseudocrise” por “crise pseudoepiléptica” ou “crise não-epiléptica psicogênica”, entre outros.
Por ser uma condição cujo lugar de ação é psicológico, o tratamento dela obviamente terá um foco em acompanhamento psicológico. No entanto, esse é um processo bastante complexo, principalmente no início do tratamento, devido ao fato do paciente focar seu sofrimento psíquico através das crises “convulsivas” e não da fala.
Por esse fator, é necessário que o tratamento envolva um planejamento de situações que façam o paciente compreender que a crise em si representa um sofrimento, que se manifesta pelas “convulsões”. Ou seja, um tratamento que o faça compreender que as convulsões não são de fato reais.
Existe também a extrema urgência de tratar outros fatores ou doenças relacionadas a essa condição, principalmente a depressão grave com risco de suicídio e outros transtornos mentais, com a utilização de medicação específica de acordo com o diagnóstico de cada paciente.
Entenda melhor esta condição assistindo ao vídeo a seguir:
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/rlpf/v6n1/1415-4714-rlpf-6-1-0109.pdf
É uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, cuja causa não é relacionada a febre, drogas ou distúrbios metabólicos, e se expressa por crises epilépticas repetidas. A alteração pode ser proveniente de lesões cerebrais, neurocisticercose, abuso de bebidas alcoólicas e uso de drogas. Mas muitas vezes não é possível conhecer a causa exata que deu a origem ao problema.
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