O autismo, ou transtorno do espectro autista (TEA), refere-se a diversos sintomas que afetam as habilidades sociais. Esta condição resulta em comportamentos repetitivos, problemas na fala e na comunicação não-verbal.
O distúrbio não atinge todos os pacientes da mesma forma, e não é uma condição singular. Dentro dele, existem muitos subtipos que são influenciados por uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Cada pessoa com autismo tem um conjunto distinto de forças e desafios.
O modo que pessoas autistas pensam, aprendem e resolvem problemas pode variar de altamente qualificado, a severamente desafiador. Algumas pessoas com TEA podem necessitar de apoio significativo no seu cotidiano, enquanto outras podem precisar de menos amparo e, em alguns casos, viver de forma totalmente independente.
Inúmeros fatores podem influenciar o desenvolvimento do autismo, e muitas vezes são acompanhados por questões médicas e sensoriais, como distúrbios gastrointestinais, convulsões ou distúrbios do sono, assim como problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão e dificuldades de atenção.
Os sintomas indicadores geralmente aparecem aos 2 ou 3 anos de idade. Alguns atrasos de desenvolvimento associados podem aparecer ainda mais cedo e, muitas vezes, podem ser diagnosticados em 18 meses. Pesquisas mostram que a intervenção feita rapidamente pode significar grandes resultados positivos no desenvolvimento da vida das pessoas com autismo.
O TEA é um conjunto de condições neurodesenvolvimentais, caracterizadas por dificuldades iniciais na comunicação social, comportamentos “incomuns” e interesses repetitivos. A prevalência da população mundial é de cerca de 1%.
O autismo afeta mais homens do que mulheres, e comorbidades (ter duas ou mais doenças simultaneamente) são comuns: mais de 70% dos autistas têm condições concomitantes.
Indivíduos com autismo têm perfis cognitivos incomuns, como percepção social prejudicada, disfunção executiva e processamento de informação atípico.
A genética tem papel fundamental na etiologia do autismo, em conjunto com os fatores ambientais iniciais do desenvolvimento. Mutações raras de efeito amplo e variantes comuns de efeito pequeno contribuem para o risco.
A avaliação precisa ser multidisciplinar e de desenvolvimento, e a detecção precoce é essencial para uma intervenção com chances melhores de desenvolvimento dos autistas. Além disso, intervenções comportamentais precoces e abrangentes podem melhorar a comunicação social e reduzir a ansiedade e a agressividade.
Os sintomas são bem notáveis para as pessoas que convivem com o paciente. Os sinais mais comuns são:
Em autistas, esses sintomas começam no início da infância (embora possam não ser reconhecidos), persistindo e interferindo na vida diária.
Crianças e adultos com autismo possuem dificuldades variadas de comunicação verbal e não verbal. Por exemplo, eles podem ter dificuldades para entender ou usar adequadamente:
Certos medicamentos podem reduzir os sintomas de comorbidades, mas não melhoram diretamente a comunicação social. A criação de um ambiente de apoio, que aceite e respeite que o indivíduo é diferente, é essencial.
Fonte: https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(13)61539-1/fulltext
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