Esclerose Lateral Amiotrófica, representada pela sigla ELA, trata-se de uma condição neurológica rara que compromete, de forma degenerativa e progressiva, os neurônios motores, que são as células nervosas do cérebro e da medula espinhal responsáveis por controlar os nossos movimentos musculares voluntários e a nossa respiração.
Esta é uma condição capaz de levar o paciente a uma paralisia gradual, em que acontece perda da capacidade de, por exemplo, andar, engolir, falar, movimentar e respirar naturalmente por causa da falta de resposta ao controle dos movimentos dos músculos.
A ELA, igualmente conhecida como doença de Lou Gehrig, tende a acometer pessoas entre 55 e 75 anos de idade, independentemente do sexo, mas com ligeira predominância no masculino, podendo ser em um dos dois tipos:
E a confirmação do diagnóstico é feita por meio da análise dos sintomas, do exame clínico e de exames laboratoriais e complementares como eletromiografia, estudo de condução nervosa, ressonância magnética e biópsia muscular, se o médico especialista em Neurologia achar necessário, o que depende de cada paciente.
Apesar de a maioria dos casos não terem uma causa conhecida, os fatores de risco tendem a aumentar as chances de uma pessoa apresentar a esclerose lateral amiotrófica, como exposição a produtos químicos, idade e tabagismo.
A esclerose lateral amiotrófica é conhecida pelo surgimento de suas características de forma sutil, o que tende a fazer com que passem despercebidas, tais como:
Assim sendo, conforme os neurônios motores se degeneram e acabam morrendo, param de enviar mensagens para os músculos, fazendo com que enfraqueçam, se contraiam e atrofiem, de forma variável em cada paciente, gerando as características da condição, em que o cérebro perde a capacidade de iniciar e controlar os movimentos voluntários.
E conforme a ELA progride, além de causar a perda da capacidade de memória e raciocínio, os sintomas tendem a acometer as demais áreas do corpo, resultando na paralisia dos músculos até provocar as dificuldades respiratórias, que representam um quadro grave da condição.
Logo, podem ser identificados disfagia, sialorreia, disartria, sintomas pseudobulbares, constipação e problemas relacionados à nutrição e alimentação, como para manter o peso saudável e obter nutrientes suficientes para o corpo.
Apesar de não ter cura, a Esclerose Lateral Amiotrófica pode ser tratada para reduzir a sua progressão e proporcionar a chance de o paciente ter melhor qualidade de vida, como por meio de Fisioterapia, reabilitação, órteses, cadeira de rodas, Nutrição, Psicologia, Terapia Ocupacional, suporte abrangente dos profissionais de saúde, entre outras abordagens que o seu médico julgar necessárias. Então, agende uma consulta para que possa analisar o seu quadro e indicar as melhores oportunidades para você.
Artigo publicado em: 13 de fev de 2024 e atualizado em: 19 de ago de 2025
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Tags:Check-up Neurológico, degeneração das células nervosas, ELA, Esclerose Lateral Amiotrófica
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