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Distimia – Conheça o Transtorno Depressivo Persistente

Neurologista - Dr. Willian Rezende do Carmo

Categorias: Conteúdos, Emoções

Publicado: 12 de outubro de 2021 | Atualizado: 12 de outubro de 2021

Distimia. Se alguém menciona que tem depressão, a maioria das pessoas provavelmente tem uma ideia do que isso significa. Podemos imaginar uma pessoa se sentindo cansada, triste ou com um vazio. Ou mesmo mudanças no peso ou nos padrões de sono. Mas o que muitas pessoas não sabem é que, na verdade, existem diferentes tipos de depressão.

A forma mais comum da depressão é o transtorno depressivo maior. Outras formas incluem depressão com um padrão sazonal, que geralmente ocorre no final do outono e no inverno; depressão pós-parto; e distimia, que é uma forma de depressão mais leve, porém de longa duração.

Continue a leitura e saiba mais sobre este tipo de depressão, suas características e aprenda a gerenciar a condição.

Teste de Depressão (PDQ-9)
Esse teste é adaptado do PDQ-9 para quantificação do grau de depressão

Saiba Mais Sobre a Distimia

Todas as formas de depressão apresentam sintomas semelhantes:

  • Problemas com o sono;
  • Baixa energia;
  • Baixa auto-estima;
  • Falta de concentração;
  • Dificuldade em tomar decisões;
  • Sensação de desesperança.

O que os distingue é o tempo e a consistência dos sintomas. E a principal diferença da distimia (também conhecida como transtorno depressivo persistente) é que os sintomas estão presentes por pelo menos dois anos, e normalmente por mais tempo.

Embora alguém com transtorno depressivo maior geralmente “circule” por episódios de depressão severa e depois fique sem sintomas por períodos de tempo, a distimia se apresenta com sintomas persistentes por anos.

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Um episódio de depressão geralmente representa uma ruptura com a vida normal e a perspectiva de alguém, enquanto a distimia costuma estar embutida na vida e na perspectiva de uma pessoa porque ela experimenta os sintomas por períodos prolongados de tempo.

Na verdade, um adulto deve experimentar depressão por pelo menos um período de dois anos para receber um diagnóstico (um ano para crianças e adolescentes).

Características

A distimia costuma ter um início precoce e sutil durante a infância, adolescência ou início da idade adulta. No entanto, pode ser difícil de detectar porque sua natureza menos grave e prolongada pode fazer com que a condição pareça “normal” para aquela pessoa.

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O diagnóstico também torna um desafio o fato de que cerca de 75% das pessoas com distimia também apresentarão um episódio depressivo maior. Isso é conhecido como “depressão dupla”. Depois que o episódio principal termina, a maioria das pessoas volta aos sintomas e sentimentos habituais de distimia em vez de se sentir livre dos sintomas.

Como Gerenciar

Se você acha que pode ter distimia, é essencial procurar ajuda. Consultar um profissional de saúde mental é o primeiro passo para a recuperação. Reservar um tempo para ir à terapia é um investimento em sua saúde e seu bem-estar; a condição não vai embora por conta própria. Normalmente, uma combinação de psicoterapia e medicação leva aos melhores resultados.

Além disso, um dos fatores mais importantes de recuperação é ter confiança em seus profissionais de saúde. Isso pode significar experimentar diferentes terapeutas, psiquiatras ou neurologistas até encontrar aquele que melhor se adapta às suas necessidades.

A psicoterapia fornece ao paciente “ferramentas para lidar com a vida”, incluindo a compreensão de si mesmo e de sua condição, tendo autoaceitação e autocompaixão, e foco na resolução de problemas que criam angústia.

Aprender essas ferramentas e se preparar para lidar com sintomas difíceis requer paciência. Pode ser desafiador ter esperança de recuperação quando se sentir bem parece mais uma lembrança do que uma possibilidade. Mas a recuperação é possível. É preciso esforço e comprometimento, mas você merece se sentir melhor.

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Emoções

Os transtornos emocionais caracterizam-se por disfunções comportamentais e cerebrais, que afetam a saúde psicológica e a qualidade de vida dos pacientes. Distúrbios como depressão, ansiedade, estresse, síndrome do pânico e fobia social estão inclusos nesta categoria. As causas, sintomas, e terapias variam de acordo com a condição. É essencial buscar ajuda especializada para diagnosticar e tratar adequadamente o problema.

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