Antigamente, a evolução natural do Parkinson ocorria sem que nada pudesse ser feito para interferir no processo. Mas hoje ela pode ser postergada: tratamentos modernos aliviam os sintomas, controlam a evolução da doença e mantém os pacientes em atividade, com qualidade de vida.
Um dos tratamentos para Parkinson envolve cirurgia. No entanto, ao contrário do que dizem suposições comuns mas errôneas cometidas por pacientes ou seus parentes, a cirurgia do Parkinson não é uma cirurgia curativa.
A cirurgia de DBS (cirurgia de estimulação cerebral profunda ou Deep Brain Stimulation) é um procedimento não curativo, mas que tem por intuito melhorar significativamente a qualidade de vida do paciente por muitos anos.
A cirurgia é um procedimento de baixo risco, que melhora algumas condições do parkinson através do controle dos sintomas da doença (permitindo assim a redução do uso de medicamentos).
No entanto, não é todo paciente Parkinsoniano que tem indicação para realizar a cirurgia do Parkinson.
Quando o assunto é cirurgia do Parkinson, é necessário tomar cuidado para marcar no momento certo. Existe o que os especialistas chamam de “janela de oportunidade” para realizar a cirurgia, que não pode ser feita muito cedo e nem muito tarde.
Para encontrar a hora certa de realizar a cirurgia, é necessário que os sintomas característicos da condição estejam presentes na vida dos pacientes por pelo menos cinco anos.
Existem algumas situações que indicam que não é mais o momento para realizar uma cirurgia de melhora para Parkinson, como:
Como citado anteriormente, existe um momento ideal para realizar a cirurgia. Os 5 anos mínimos exigidos servem para garantir que os sintomas são parkinsonianos, e não de outra doença.
Além disso, algumas condições indicam que o paciente deve prosseguir o tratamento com cirurgia, como sintomas motores não tratados e efeitos colaterais dos medicamentos (que persistem por pelo menos 4 meses). Por exemplo:
Para provar se a cirurgia do Parkinson é indicada para os pacientes, há um teste que pode ser realizado. Ele é chamado “Desafio do Prolopa”, e é feito a partir de aplicações escaladas de UPDRS, que tem por intuito quantificar os sintomas do Parkinson. Mas além disso, existem outros fatores que confirmam a indicação de cirurgia.
Para saber mais assista ao vídeo:
Fonte: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK48525/
A doença de Parkinson é uma condição neurológica crônica e progressiva, resultante da degeneração das células responsáveis pela produção de dopamina, um neurotransmissor que controla os movimentos, entre outras funções. Seus sintomas costumam afetar o movimento, e o diagnóstico é feito com base no histórico do paciente, avaliação dos sintomas e alguns exames. O tratamento deve ser individualizado, e comumente exige uma abordagem interdisciplinar.
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