Você sabe o que é Prolopa? É um medicamento muito utilizado para tratar a doença de Parkinson. Existem diferentes tipos de Prolopa, e nesse artigo explicaremos tudo que você precisa saber sobre tais medicamentos.
Este medicamento contém as substâncias levodopa, um precursor da dopamina e cloridrato de benserazida – uma enzima que tem como função não deixar a levodopa ser transformada em dopamina antes de entrar no sistema nervoso central (SNC), reduzindo os efeitos colaterais da levodopa – e é indicado para o tratamento da doença de Parkinson. A Levodopa (também chamada de L-Dopa) é utilizada para desenvolver a melhora das síndromes parkinsonianas, além da ambliopia irreversível.
O tratamento da doença baseia-se na reposição da dopamina feita pela administração de Prolopa®, já que os sintomas parkinsonianos acontecem exatamente pela falta de dopamina no SNC.
O medicamento tem como função melhorar os sintomas provocados pela falta de dopamina.
Existem 5 tipos diferentes de Levodopa Benserazida. Por isso, é comum que um médico que lida frequentemente com Parkinson receba dúvidas sobre a possibilidade de mudar de Prolopa por outro tipo. Esses 5 tipos do medicamento possuem diferenças entre si.
Esse é o Prolopa considerado clássico. O medicamento contém as substâncias compressas, e funciona a partir de sua absorção dentro do intestino. O comprimido possui 2 ranhuras (ou traços), que permitem uma divisão em 4 partes iguais.
Devido ao fato do remédio precisar se dissolver e alcançar o intestino para ser absorvido, ele demora cerca de meia hora para fazer efeito. O medicamento fica por 3 horas no sangue, mas pode perder parte do efeito com o progresso e duração de seu uso.
Caso o estômago do paciente esteja muito “seco” e parado, o medicamento pode até alcançar o intestino, mas pode não ser dissolvido e absorvido.
É praticamente igual ao Prolopa clássico (pó compressor), mas com uma dosagem menor. O comprimido é rosa e possui duas ranhuras. Também é dissolvido e absorvido no intestino.
Seu funcionamento é idêntico ao clássico.
Diferente dos outros medicamentos já citados neste artigo, esse comprimido é feito para ser colocado na água e tomado em forma de líquido, com seu pó dissolvido. Ele é um comprimido mais grosso e de coloração branca.
Assim, a absorção do medicamento no estômago é transportada com mais rapidez para o intestino.
Demora cerca de 10 a 15 minutos para agir, e dura cerca de 2 horas. A tempo de duração é mais baixo justamente por causa do seu efeito praticamente imediato.
A dose tem uma entrega de praticamente 100%.
Esse Prolopa possui um tipo de liberação controlada. O medicamento é em forma de cápsula. Sua absorção ocorre com a liberação gradativa das substâncias, a partir de pequenas aberturas na cápsula (causadas pela ação dos sucos digestivos).
Devido à necessidade de chegar ao intestino e receber os sucos digestivos para liberar seus componentes, o paciente não percebe o início da ação do medicamento. Ele dura cerca de 4-6 horas no organismo. O medicamento obrigatoriamente se mistura com as proteínas, e por isso entrega apenas 50% da dose. Por isso, costuma ser uma boa opção para dose noturna.
Também chamado de DR (Dual Release ou liberação dupla). Ele possui duas fases de liberação, uma mais rápida (superficial) e outra de liberação mais lenta (núcleo mais duro). Seu comprimido é em elipse (é um comprimido, mas seu formato lembra uma cápsula), e tem apenas uma ranhura.
Seu tempo na corrente sanguínea é maior. No entanto, como ele fica mais tempo no tubo digestivo e luta com os aminoácidos pela absorção, ele entrega somente cerca de 70% da dose.
Se quiser saber mais sobre este medicamento, assista o nosso vídeo:
Fonte: https://www.medbroadcast.com/drug/getdrug/prolopa
A doença de Parkinson é uma condição neurológica crônica e progressiva, resultante da degeneração das células responsáveis pela produção de dopamina, um neurotransmissor que controla os movimentos, entre outras funções. Seus sintomas costumam afetar o movimento, e o diagnóstico é feito com base no histórico do paciente, avaliação dos sintomas e alguns exames. O tratamento deve ser individualizado, e comumente exige uma abordagem interdisciplinar.
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