Pacientes com Alzheimer ou outras formas de demência, podem experienciar mudanças em seu comportamento no início da noite. Esse fenômeno é conhecido como síndrome do pôr do sol.
A síndrome do pôr do sol é um conjunto de alterações que podem ser desencadeadas pelo entardecer ou falta de luminosidade. Quando o sol começa a se pôr os estímulos visuais do paciente diminuem e esse começa a ficar confuso. Algumas das alterações são:
Um quinto das pessoas com Alzheimer apresenta a síndrome do pôr do sol. Porém, a síndrome também pode acontecer em idosos que não têm demência. Se mesmo uma pessoa cognitivamente ativa, consciente, lúcida às vezes se confunde com os estímulos no período noturno, isso se intensifica na pessoa com Alzheimer. Em alguns casos o comportamento logo diminui e em outros ele perdura, acabando por inverter o ciclo de sono do paciente levando-o a estar desperto a noite e sonolento durante o dia.
Alguns fatores que podem agravar a confusão no final do dia incluem:
A síndrome do pôr do sol é combatida pela exposição à luz. Colocar luzes na sala e no quarto e deixá-las acesas do final da tarde até a noite, permite que o paciente permaneça mais orientado, menos confuso, mais tranquilo e interativo. Essa técnica, chamada de fototerapia, tem um benefício similar ao dos medicamentos de controle do Alzheimer. Segundo Dr. Willian Rezende:
“A Síndrome do pôr do sol é combatida com muita luz (…). Assim, os pacientes ficam muito mais orientados, menos confusos e mais interativos”.
Outras dicas para controlar a síndrome do pôr do sol são:
Converse com um neurologista de sua confiança se suspeitar que uma condição subjacente, como uma infecção do trato urinário ou apneia do sono, pode estar piorando o comportamento da síndrome do pôr-do-sol, especialmente se o transtorno se desenvolver rapidamente.
1 – Sundown Syndrome in Persons with Dementia: An Update
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3246134/
A Doença de Alzheimer é uma enfermidade incurável e progressiva. A maioria das vítimas são pessoas idosas. A doença apresenta sintomas como perda de funções executivas e cognitivas (como a memória), causada pela morte de células cerebrais. O objetivo do tratamento é aliviar os sintomas existentes, retardando a evolução da doença. Os tratamentos indicados são divididos em farmacológicos e os não-farmacológicos.
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