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Você sabe o que é a Síndrome de Burnout? Esta é uma condição que implica em um estado físico, emocional e mental de exaustão extrema. Pode ser causada por situações como um trabalho emocionalmente exigente e/ou estressante, que demanda muita competitividade ou responsabilidade, especialmente nas áreas de educação e saúde.
Leia este artigo até o final e saiba mais sobre o assunto.
A síndrome de Burnout (ou síndrome do esgotamento) envolve o desejo constante de alcançar seu melhor, e sempre demonstrar um bom desempenho em todas as situações de competitividades possíveis.
Outro fator importante da síndrome, é que o portador possui uma autoestima diretamente associada à capacidade e quantidade de realizações e sucessos.
Todo o esforço colocado numa tarefa específica resulta em satisfação e prazer, mas no caso desse desempenho não ser reconhecido, essas sensações se perdem. Nesse estágio, a necessidade de se afirmar e o desejo de realização se transformam em obstinação e compulsão.
A Síndrome de Burnout pode causar nervosismo, sofrimento psicológico e até mesmo problemas físicos, como dor de barriga, cansaço excessivo e tonturas. Ela envolve alguns estágios que pioram o desenvolvimento da síndrome. São eles:
O paciente sente uma necessidade intensa de fazer tudo sozinho e a qualquer hora do dia (imediatismo).
Em razão das tarefas requisitadas, o portador pode não se importar em comer, dormir, sair, e etc.
Caso o portador perceba que não está se dando bem na tarefa requisitada, ele começa a criar certa aversão a essas situações, ou seja, não as enfrenta. É neste estágio que as manifestações físicas se iniciam.
Isolamento e fuga dos conflitos são sintomas presentes neste estágio. O que antes era valorizado, agora não é mais, como: lazer, casa, amigos, e o único fator de peso na autoestima é o trabalho.
Nesta fase, os companheiros são completamente desvalorizados, tidos como incapazes ou com desempenho inferior ao do paciente. Os contatos sociais são evitados ao máximo, e se cria até mesmo uma aversão intensa a eles. Cinismo e agressão são também sinais evidentes do estágio.
O portador se recusa a interagir e entrar em situações que exijam socialização. Ele evita o diálogo e prioriza contato por e-mails, mensagens, recados, etc.
Neste momento da síndrome, a pessoa se sente confusa mentalmente, e não sente seu corpo como habitualmente. Pode se sentir flutuando ao ir ao trabalho, tem a percepção de que não controla o que diz ou que fala, não se reconhece.
O humor se torna algo muito oscilante, e atitudes grosseiras são notáveis, como apresentar dificuldade para aceitar certas brincadeiras com bom senso e bom humor.
O paciente sofre com tristeza, indiferença, desesperança e exaustão. A vida perde o sentido, e então o vazio interior e sensação de que tudo é complicado, difícil e desgastante se instala.
O último estágio da síndrome é considerado de emergência, e a ajuda médica e psicológica se tornam uma urgência.
A principal causa dessa síndrome, que é também chamada de “Síndrome do Esgotamento Profissional”, é exatamente o trabalho exercido de forma excessiva. Esta síndrome é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes, como médicos, enfermeiros, professores, policiais, jornalistas, entre outros.
Traduzido do inglês, “burn” significa queimar, e “out” significa externo. Ou seja, o termo é uma figura de linguagem que representa o paciente se sentindo pressionado (queimado) por fatores externos, no caso, o trabalho.
Se quiser saber mais sobre este tema, assista ao nosso vídeo:
Fonte: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK279286/
Os transtornos emocionais caracterizam-se por disfunções comportamentais e cerebrais, que afetam a saúde psicológica e a qualidade de vida dos pacientes. Distúrbios como depressão, ansiedade, estresse, síndrome do pânico e fobia social estão inclusos nesta categoria. As causas, sintomas, e terapias variam de acordo com a condição. É essencial buscar ajuda especializada para diagnosticar e tratar adequadamente o problema.
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