Independentemente de amar ou não o calor, ao ser em excesso podem surgir diversos sintomas e importantes consequências neurológicos, acontecendo o que conhecemos como Insolação e Onda de Calor.
Apesar de não ser comumente difundida no Brasil, a onda de calor é associada às questões neurológicas desencadeadas por dias excessivamente quentes.
A insolação é caracterizada por provocar redução do fluxo sanguíneo e danos aos órgãos vitais, acontecendo quando tem muito sol na cabeça e no pescoço, resultando em vermelhidão, o que acaba deixando o sangue, a meninge e o tecido cerebral aquecidos. Assim, acabam ficando irritados e sobreaquecendo, provocando uma possível meningite asséptica.
Do mesmo modo que a pessoa passa a transpirar menos, o que resulta em uma impossibilidade de resfriamento adequado do organismo, além da perda de sais e nutrientes essenciais para o seu equilíbrio.
E, normalmente, tem como primeiro sintoma a dor de cabeça, que tende a ser acompanhada por aquecimento e vermelhidão localizados, dor no pescoço, sensação de cansaço, náusea, vômito e tontura. Além disso, um diferencial importante é que a temperatura corporal permanece dentro do que é considerado normal.
Igualmente conhecido como heat stroke, o golpe de calor, considerado mais perigoso do que a insolação, é originado pela exposição direta ao sol somada ao esforço físico extenuante ou em ambientes quentes sem ventilação apropriada, o que acaba provocando um aquecimento corporal acima ou igual a 40º, desencadeando uma resposta inflamatória em todo corpo.
Ou seja, devido à exposição excessiva, o calor acaba sobrecarregando a capacidade do corpo controlar a temperatura, porque os sistemas de controle térmico corporal (suor e dilatação dos vasos) falham em mantê-la, impedindo que o sangue flua naturalmente na superfície corpórea e haja troca de calor do sangue com o meio ambiente.
Outra característica é afetar comumente os idosos, que têm um estado de hidratação menor, maior facilidade para ficarem desidratados, produção reduzida de suor e dificuldade aumentada para controlar a temperatura.
Do mesmo modo que bebês e crianças muito jovens igualmente apresentam maior risco de golpe de calor, devido aos fatos de se desidratarem com facilidade e o sistema de controle corporal da perda de calor apresentarem inferioridade em relação à eficiência em comparação com adultos.
Sendo assim, são observados dores de cabeça, náusea, vômito, pulsação acelerada, queda de pressão, desmaio, fala arrastada, sede extrema, língua seca, desorientação, tontura, delírio, visão turva, desmaio, convulsões, coma, temperatura igual ou maior que 40º, AVC (acidente vascular cerebral) e morte rápida.
Esses sintomas típicos surgem porque o corpo tenta controlar o calor abrindo os vasos em alguém que já perdeu muito líquido, sem reposição de hidratação correta, o que acaba fazendo com que a passagem de sangue pelo cérebro seja insuficiente enquanto o coração permanece bombeando rapidamente.
Ao desconfiar ou identificar que está tendo um episódio de insolação ou golpe de calor, é fundamental providenciar alguns cuidados.
No caso de insolação, deve-se retirar a pessoa da exposição ao calor e providenciar refrigeração das regiões de cabeça e pescoço, seja por meio de banho gelado ou toalhas frias. Além disso, é fundamental fazer repouso, evitar a exposição ao calor e hidratar-se frequentemente com água de coco ou isotônicos, e fazer uso de medicamentos específicos para dores de cabeça e na região cervical, e vômitos.
Em tratando-se de golpe de calor, é essencial igualmente interromper a exposição solar e buscar um ambiente mais fresco, hidratar e acionar o serviço de emergência médica. Mas caso a pessoa esteja inconsciente, enquanto aguarda, deve deitá-la de lado e também retirar as peças de roupa desnecessárias.
E para maior conforto e garantia de bem-estar e melhor qualidade de vida, o ideal é manter os acompanhamento médico e check-ups periódicos, então, agende sua consulta!
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Tags:Golpe de Calor, Insolação, Onda de Calor
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