O acidente vascular cerebral ou encefálico (AVC ou AVE) é uma das principais causas de morte e a principal causa de incapacidade neurológica em adultos.
Sua incidência aumenta exponencialmente com a idade e, portanto, com o envelhecimento da população mundial, é provável que se torne um problema ainda mais importante. A doença cerebrovascular também é uma importante causa de demência e declínio cognitivo relacionado à idade e é a causa mais comum de epilepsia de início tardio.
O AVC pode ser hemorrágico ou isquêmico. Um acidente vascular cerebral hemorrágico é o resultado da ruptura ou “hemorragia” de um dos principais vasos sanguíneos que alimentam o cérebro. Isso leva ao acúmulo de sangue no espaço intracerebral.
Os derrames isquêmicos ocorrem devido a uma falta de fornecimento de sangue através de pequenas artérias no cérebro. A interrupção desse suprimento de sangue leva a morte celular devido à falta de oxigênio (isquemia) em pequenas regiões localizadas . Essa falta de fluxo sanguíneo através de pequenas artérias do cérebro pode ter várias causas que permitem uma classificação adicional do AVC isquêmico em vários subtipos distintos (doença dos pequenos vasos (DPV); etc).
Existem alguns fatores de risco convencionais, como hipertensão arterial e tabagismo, que representam uma proporção significativa do risco de AVC, mas muitos riscos permanecem sem explicação. Ainda não se sabe porque alguns indivíduos com fatores de risco desenvolvem acidente vascular cerebral, enquanto outros com perfis de fatores de risco semelhantes não o apresentam.
Fatores genéticos podem ser responsáveis por estes riscos inexplicáveis e espera-se que a descoberta destes possa permitir uma melhor prevenção e também a identificação de AVC’s que poderiam ser direcionados com novas abordagens terapêuticas.
Alguns fatores podem aumentar a chance de AVC, como:
Doenças cardiovasculares;
Diabetes;
Hipertensão arterial;
Obesidade;
Tabagismo;
Sedentarismo;
Colesterol alto;
Fibrilação arterial (distúrbio do ritmo cardíaco);
Etc.
Há evidências de estudos com gêmeos e de estudos sobre a história familiar de acidente vascular cerebral, que fatores genéticos contribuem para a predisposição ao AVC. Muitos estudos combinaram AVC isquêmico e hemorrágico e apenas alguns estudos consideraram os subtipos de AVC isquêmico.
O fator genético no AVC isquêmico se estende além de raros distúrbios. Consideravelmente mais dados estão disponíveis em estudos de história da família, que consistentemente descobriram que uma história familiar de acidente vascular cerebral é mais comum em indivíduos com AVC isquêmico. Essa associação é mais forte para indivíduos mais jovens e para aqueles com subtipos de doença de artéria coronária e vasos pequenos.
Ou seja, se a pessoa tem familiares que tiveram AVC, ela apresenta uma propensão genética para ter também. Ter várias pessoas em uma única família que tiveram AVC indica uma característica genética, a placa ateromatosa ou uma fibrilação atrial e do estado de hipercoagulabilidade que propicia a pessoa a ter AVC.
O ideal é fazer a investigação correta de todos os fatores de risco e ter a correta abordagem para modificar os fatores de risco e para tentar evitar o AVC. Caso tenha familiares que tiveram AVC, procure um neurologista de sua confiança e faça a sua prevenção.
Assista também ao vídeo:
Referências
1 – Risk Factors, Stroke Prevention Treatments, and Prevalence of Cerebral Microbleeds in the Framingham Heart Study
http://stroke.ahajournals.org/content/45/5/1492.short
Popularmente conhecido como AVC, o Acidente Vascular Cerebral pode ser definido como o surgimento de um déficit neurológico súbito, causado por um problema nos vasos sanguíneos do sistema nervoso central. Dividido em dois subtipos, isquêmico e hemorrágico, o AVC pode ser evitado com a prática regular de exercícios físicos, alimentação saudável, abandono dos hábitos de fumar e ingerir álcool frequentemente.
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