A epilepsia noturna é um tipo de epilepsia que ocorre quando o paciente está dormindo ou sonolento. Pode ser muito difícil de diagnosticar, caso o paciente não tenha consciência da condição que está sofrendo. Neste artigo, falaremos tudo o que você precisa saber sobre a epilepsia noturna!
A epilepsia noturna é um tipo de epilepsia que acontece exclusivamente quando o paciente está dormindo ou sonolento (no processo de adormecer e pegar no sono). A pessoa pode ter um crise parcial ou até mesmo uma crise generalizada durante este período.
A crise parcial é quando apenas um membro (podendo ser braço, parte do rosto, perna, etc.) sofre sintomas epilépticos.
Já a crise generalizada atinge o corpo humano como um todo. No entanto, a crise generalizada pode ser sutil e apresentar apenas movimentos estereotipados, movimentos sem sentido, que não reproduzem as contraturas típicas da crise generalizada.
Muitas vezes o paciente adormece após a crise, e acaba esquecendo que ela aconteceu. Esta condição é tipicamente confundida com sonambulismo ou outras parassonias, como terror noturno ou transtorno de comportamento do sono REM.
A epilepsia noturna pode ser uma condição complexa de diagnosticar. Um dos motivos é algo já citado no tópico acima: o paciente pode nem ao menos se lembrar da ocorrência do distúrbio convulsivo.
E caso lembre, também pode achar que não é algo sério ou algo a ser diagnosticado, pois os movimentos involuntários feitos durante o sono podem não parecer diferentes daqueles típicos do sono normal.
As pessoas que passam por convulsões noturnas podem apresentar alguns sinais ao acordar, como:
Também é possível apresentar outros tipos de sintomas ao despertar pela manhã, como comportamentos mentais incomuns que resultam de uma convulsão durante as crises noturnas.
Existem muitos riscos associados a convulsões noturnas, incluindo concussão, sufocamento e morte inesperada súbita (SUDEP), por isso é tão importante que o diagnóstico seja realizado. Caso você vivencie algum dos fatores citados neste artigo, procure ajuda!
O diagnóstico é feito através do exame de polissonografia basal com montagem de EEG, associada a gravação do sono.
É um exame em que a pessoa dorme em um laboratório do sono e todo o período do sono é gravado. Neste período, é realizada uma série de exames de Eletroencefalograma (EEG) contínuos durante toda a noite. Assim, é filmada a crise e registrada a atividade elétrica anormal no EEG.
O diagnóstico correto é extremamente importante, pois permite um tratamento preciso. Caso o diagnóstico não seja feito da maneira correta, o tratamento consequentemente não será adequado. Há ainda o risco de receitarem medicamentos anticonvulsivantes que podem alterar a arquitetura do sono e acabar induzindo a mais crises noturnas, mesmo que sejam bons medicamentos para crises epilépticas durante o dia.
Para saber mais sobre o assunto, assista ao vídeo:
É uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, cuja causa não é relacionada a febre, drogas ou distúrbios metabólicos, e se expressa por crises epilépticas repetidas. A alteração pode ser proveniente de lesões cerebrais, neurocisticercose, abuso de bebidas alcoólicas e uso de drogas. Mas muitas vezes não é possível conhecer a causa exata que deu a origem ao problema.
Agende sua Consulta!
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