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Enxaqueca e Álcool – Pode Haver Relação? Entenda!

Neurologista - Dr. Willian Rezende do Carmo

Categorias: Conteúdos, Dor de Cabeça

Publicado: 11 de fevereiro de 2025

Enxaqueca e Álcool podem contar com uma relação além da sensação de ressaca que muitos chegam a associar, uma vez que a bebida é considerada um gatilho para determinadas pessoas quando o assunto é esse tipo de queixa.

Relação entre Enxaqueca e Álcool

A enxaqueca tende a ser definida como uma dor de cabeça severa ou moderada, latejante em um lado da cabeça, com possibilidade de surgir acompanhada de náuseas, enjoo e sensibilidade à luz, aos sons e cheiros, por exemplo, e pode ser desencadeada por diversos fatores, uma vez que sua causa exata ainda é desconhecida.

Mas estudos apontam para um cenário de que um terço das pessoas com enxaqueca são sensíveis a esse tipo de bebida, ou seja, apresentam o álcool como um gatilho, seja ocasional ou frequentemente, sendo causado por possibilidades incertas, mas envolvem subprodutos da bebida (congêneres) que estão associados às dores de cabeças ou à maneira como afeta as células do cérebro, por exemplo.

Outra motivação é a composição de histamina, que o álcool estimula o sistema imunológico a produzir mais, aumentando a inflamação por todo corpo. Além do fato de a bebida ser convertida em produto químico capaz de provocar a enxaqueca quando entra no sistema de alguém.

Do mesmo modo que apresenta um efeito de dilatação dos vasos da cabeça, o que tem chances de originar dor em determinadas pessoas. Ou mesmo, quando bebido em grande quantidade, provoca um aumento da produção de urina, podendo provocar desidratação e, consequentemente, desencadear a enxaqueca.

Tipos de Enxaqueca Associados ao Álcool

A enxaqueca relacionada ao álcool pode manifestar-se de duas maneiras. A primeira é em um período de 30 minutos a 3h após beber (ataque de enxaqueca), mesmo que seja uma ingestão de baixa quantidade.

Outro tipo é caracterizado pelo fato de a pessoa estar bem até que o nível de álcool no sangue normalize (dor de cabeça induzida por álcool tardia ou dor de cabeça de ressaca), podendo surgir até na manhã seguinte, especialmente em quem tem enxaqueca.

Disponibilidade de Tratamento

Apesar de estudos apontarem que a ingestão de uma pequena quantidade de álcool é benéfica para reduzir os riscos de ter derrames ou doenças cardíacas, é fundamental, primeiramente ter ciência sobre as probabilidades de ter enxaqueca, uma vez que é importante fazê-la em quantidade ideal para cada caso ou mesmo evitar a ingestão totalmente.

Após uma análise do paciente, o médico especialista em Neurologia tende a recomendar um tratamento preventivo, por meio de um acompanhamento periódico para analisar se as orientações estão sendo cumpridas e funcionando, e/ou para momentos de crises, em que os medicamentos são voltados para alívio dos sintomas.

Recomendações Gerais

Além de atentar-se à quantidade de ingestão do álcool, outros cuidados para tentar evitar a enxaqueca envolvem, por exemplo:

  • Beber álcool durante a refeição;
  • Desconfiar das receitas caseiras “milagrosas” para curar ressaca;
  • Manter-se constantemente hidratado (água);
  • Medicar-se conforme a prescrição médica;
  • Não ingerir quando estiver estressado(a).

Mas caso observe que apresenta quadros de Enxaqueca mesmo diante de baixas doses de Álcool, o ideal é descontinuar o consumo totalmente. Assim como é recomendável consultar-se com um médico especialista em Neurologia para que tenha a chance de conhecer o seu quadro profundamente, tratar a condição e gerenciar os gatilhos, uma vez que é possível haver mais de um, então, não hesite em agendar a sua consulta!

Mais informações sobre este assunto na Internet:
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Dor de Cabeça

A Cefaleia, conhecida popularmente como dor de cabeça, pode ocorrer de modo isolado, quando apresenta um complexo sintomático agudo (como a enxaqueca), ou provida de doenças em desenvolvimento (como infecções). O diagnóstico é baseado na compreensão da fisiopatologia dessas dores de cabeça, na obtenção de um histórico clínico e na realização de um exame físico e neurológico criterioso, para formular um diagnóstico diferencial.

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