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Sinvastatina pode ser um potencial tratamento para o Parkinson

Neurologista - Dr. Willian Rezende do Carmo

Categorias: Conteúdos, Doença de Parkinson

Publicado: 15 de maio de 2016 | Atualizado: 15 de dezembro de 2016

Um ensaio clínico utilizando um medicamento para redução do colesterol, sinvastatina, em pessoas que vivem com Parkinson, está em andamento em 21 centros de pesquisa do Reino Unido, com a esperança de que possa se tornar um tratamento eficaz para tratar a doença de Parkinson. Liderado pela Universidade de Plymouth, o estudo duplo-cego controlado por placebo envolverá 198 pessoas com Parkinson.

Os pesquisadores estão à procura de pessoas que vivem com Parkinson e que ainda não tomam estatinas. O estudo integra os ensaios clínicos que vêm sendo realizados pelo The Cure Parkinson’s Trust’s Linked Clinical Trials Programme que está agora em seu quarto ano.

A cada ano, uma comissão internacional composta pelos mais respeitados especialistas em Parkinson do mundo inteiro analisa uma série de compostos com potencial para retardar, parar ou reverter o Parkinson, que podem ser estudados por meio de ensaios clínicos.

Estes compostos já contam com registros de segurança em pessoas e um grande número deles já é utilizado para tratar outras condições. Este grupo de pesquisa já utilizou medicamentos empregados no tratamento do diabetes e no tratamento para a disfunção mitocondrial, entre outros, para avançar em ensaios sobre Parkinson.

“Os resultados de um estudo recente sobre esclerose múltipla que utilizou a sinvastatina e um trabalho pré-clínico que investigou o efeito da droga sobre a agregação da alfa-sinucleína (que é um comum característica da doença de Parkinson) indicam que ela pode ser um tratamento eficaz para retardar a progressão da doença de Parkinson”, afirma o neurologista, Willian Rezende do Carmo, CRM-SP 160.140.

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Doença de Parkinson

A doença de Parkinson é uma condição neurológica crônica e progressiva, resultante da degeneração das células responsáveis pela produção de dopamina, um neurotransmissor que controla os movimentos, entre outras funções. Seus sintomas costumam afetar o movimento, e o diagnóstico é feito com base no histórico do paciente, avaliação dos sintomas e alguns exames. O tratamento deve ser individualizado, e comumente exige uma abordagem interdisciplinar.

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