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A maior parte da população idosa fica um pouco mais lenta com o passar dos anos, essa lentidão é esperada e aceita socialmente. Entretanto, existem níveis de lentidão na velhice adequados e comuns, e existem níveis alarmantes e perigosos.
Uma pessoa apresentar a lentidão na velhice muito acentuada e significativa não deve ser considerado normal. Deve-se prestar atenção no comportamento dos idosos, e quebrar os padrões de pensamento do senso-comum de que as pessoas mais velhas não conseguem performar alguma atividade que exija mais rapidez ou um esforço físico maior.
Foi realizado um estudo que analisou a rapidez de performances de atividades físicas em cada fase da vida, para que se pudesse diagnosticar a normalidade ou a falta dela na lentidão na velhice. Esse estudo levou como base a população em histórico natural, no processo de evolução da velocidade dos passos, da velocidade da marcha.
E a partir desse estudo foi concluído o que é uma caminhada normal, e qual a diferença da caminhada após a pessoa ter alcançado seu estado de cansaço e fadiga da caminhada acelerada.
A análise resultou em um gráfico (mostrado no vídeo), que demonstra que a caminhada em velocidade normal (não acelerada, e aproximadamente 5 km/h), não fica mais lenta com a idade, a linha é quase absolutamente reta.
Entretanto, a caminhada que continua após a pessoa ter atingido seu nível de exaustão e fadiga diminui consideravelmente a velocidade com a chegada da terceira idade. Isso indica que a caminhada que mais muda com o passar dos anos é a “marcha acelerada”.
Para saber se a lentidão apresentada por parentes ou conhecidos mais velhos é normal, basta compará-los a outras pessoas mais velhas que você conhece, e reparar na equivalência. Se a diferença for muito significativa, é a hora de buscar atendimento médico, pois essa lentidão acentuada pode estar ligada a outras doenças, como Parkinson por exemplo.
Todos esses fatores podem ser tratados e melhorados. Entretanto, cada caso é diferente, pois o diagnóstico do paciente pode variar de acordo com a causa da lentidão. Por exemplo, se a causa da lentidão for a Doença de Parkinson, o tratamento será muito diferente se comparado com o tratamento de uma lentidão relacionada à queda de vitaminas. Se você possui suspeitas que a sua lentidão ou a de um conhecido está acentuada de maneira anormal, procure atendimento médico.
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Fonte: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2956533/
A doença de Parkinson é uma condição neurológica crônica e progressiva, resultante da degeneração das células responsáveis pela produção de dopamina, um neurotransmissor que controla os movimentos, entre outras funções. Seus sintomas costumam afetar o movimento, e o diagnóstico é feito com base no histórico do paciente, avaliação dos sintomas e alguns exames. O tratamento deve ser individualizado, e comumente exige uma abordagem interdisciplinar.
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