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Dieta ocidental aumenta o risco de Alzheimer

Neurologista - Dr. Willian Rezende do Carmo

Categorias: Conteúdos, Memória / Alzheimer

Publicado: 17 de julho de 2016 | Atualizado: 15 de dezembro de 2016

Uma pesquisa recente estabeleceu associações entre determinados fatores ambientais, incluindo uma dieta ocidental e ser sedentário, com um aumento da suscetibilidade à doença de Alzheimer. Na verdade, estima-se que a combinação da dieta e da inatividade contribuem para até 25% dos casos da doença de Alzheimer.

No entanto, pouco sabemos sobre os exatos mecanismos de ação da doença e como ou porque esse estilo de vida, cada vez mais comum na meia-idade, pode desempenhar um papel tão importante na função cognitiva posterior.

Em um artigo publicado, on-line na Nature, pesquisadores aprofundaram-se nas ligações entre dieta e a suscetibilidade à doença de Alzheimer. Eles estudaram como a “dieta ocidental”, que combina grandes quantidades de produtos de origem animal, gorduras e açúcares com baixo teor de base vegetal e densidade de nutrientes.

Estudos anteriores tinham focado em componentes específicos da “dieta ocidental”, mas pode ser que a combinação deles é que seja importante.

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“Os pesquisadores descobriram que o consumo prolongado da ‘dieta ocidental’ levou a um aumento dramático na atividade da resposta imune nos cérebros de todos os ratinhos do experimento. A dieta aumentou grandemente a atividade das microglias, que funcionam como células do sistema imunológico do cérebro, e dos monócitos, células do sangue que podem atravessar o cérebro, em resposta à sinalização imune. Alguns componentes da dieta ocidental têm sido associados com o desenvolvimento de inflamação periférica, ao longo do tempo, e os resultados do estudo reforçam a possibilidade de que a atividade imunológica no cérebro aumenta a suscetibilidade à doença de Alzheimer”, afirma o neurologista, Willian Rezende do Carmo, CRM-SP 160.140.

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Memória / Alzheimer

A Doença de Alzheimer é uma enfermidade incurável e progressiva. A maioria das vítimas são pessoas idosas. A doença apresenta sintomas como perda de funções executivas e cognitivas (como a memória), causada pela morte de células cerebrais. O objetivo do tratamento é aliviar os sintomas existentes, retardando a evolução da doença. Os tratamentos indicados são divididos em farmacológicos e os não-farmacológicos.

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