A dieta mediterrânea parece melhorar a capacidade cerebral das pessoas idosas, sendo mais recomendável do que dietas com pouca gordura, indica um estudo, publicado no Journal of Neurology Neurosurgery and Psychiatry.
Os autores basearam suas conclusões após analisarem dados de 522 homens e mulheres com idade entre 55 e 80 anos.
A dieta mediterrânica é caracterizada pelo uso de azeite de oliva virgem como a principal gordura culinária; alto consumo de frutas, nozes, legumes e leguminosas; moderado a elevado consumo de peixe e frutos do mar; baixo consumo de produtos lácteos e carne vermelha; e consumo moderado de vinho tinto.
Os participantes fizeram check-ups regulares e verificações trimestrais sobre a conformidade com a dieta prescrita. No final do período de estudo, 60 participantes tinham desenvolvido comprometimento cognitivo leve e 35 pessoas desenvolveram demência.
“Este foi o primeiro estudo de longo prazo a analisar o impacto da dieta mediterrânea sobre o cérebro e contribui para o crescente corpo de evidências que sugerem que uma dieta padrão de alta qualidade protege a função cognitiva durante o envelhecimento cerebral”, afirma o neurologista, Willian Rezende do Carmo, CRM-SP 160.140.
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