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Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla

Neurologista - Dr. Willian Rezende do Carmo

Categorias: Conteúdos, Esclerose Múltipla

Publicado: 3 de agosto de 2015 | Atualizado: 20 de dezembro de 2016

No dia 30 de agosto, comemoramos o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla. Celebrada pela primeira vez em 2006, a data foi fruto de muito trabalho da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla , ABEM, e visava buscar algo de representatividade nacional que aumentasse a visibilidade da Esclerose Múltipla (EM), seus pacientes e os desafios por eles enfrentados no dia a dia.

Sobre a esclerose múltipla

A esclerose múltipla é uma das doenças neurológicas mais comuns em adultos jovens, com incidência entre 15-50 anos de idade. Foi descrita inicialmente em 1868, pelo neurologista francês Jean Charcot, que a chamou de esclerose em placas. É uma doença crônica que contribui para uma deficiência neurológica e, a longo prazo, para a invalidez.

Nesta enfermidade, surgem placas inflamatórias que destroem a camada que recobre e isola as fibras nervosas (camada de mielina) do Sistema Nervoso Central.

A esclerose múltipla não tem cura e pode se manifestar por diversos sintomas, como por exemplo: fadiga intensa, depressão, fraqueza muscular, alteração do equilíbrio da coordenação motora, dores articulares e disfunção intestinal e da bexiga.

O diagnóstico é feito através da história clínica detalhada associada ao exame clínico, ao exame neurológico completo.

“Embora sem cura no momento, os tratamentos oferecidos buscam reduzir a atividade inflamatória e os surtos ao longo dos anos contribuindo para a redução do acúmulo de incapacidade durante a vida do indivíduo. Além do foco na doença, tratar os sintomas como os urinários e a fadiga é muito importante para qualidade de vida do paciente”, afirma o neurologista, Willian Rezende do Carmo, CRM-SP 160.140.

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Esclerose Múltipla

A esclerose múltipla é a principal doença imunológica do Sistema Nervoso Central. Ela afeta o cérebro e a medula espinhal por meio de lesões inflamatórias que podem ser leves ou intensas, levando à ruptura da fibra neural, responsável pelo impulso nervoso. Isso implica que a esclerose múltipla é uma doença de caráter inflamatório e neurodegenerativo, uma vez que ela afeta e rompe os neurônios.

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