Nova pesquisa do Epilepsy Phenome/Genome Project mostra que a genética desempenha um papel no tempo de sono / vigília das convulsões.
Os pesquisadores estudaram 1.395 indivíduos com epilepsia em famílias com várias pessoas com epilepsia para determinar se o sono / vigília no momento das convulsões é o mesmo nas famílias.
O estudo descobriu que as convulsões em parentes eram suscetíveis de ocorrer ao mesmo tempo durante o ciclo sono / vigília. Por exemplo, se um irmão com epilepsia em uma família tiver convulsões principalmente durante o sono, o outro irmão também será mais propenso a ter convulsões durante o sono. Indivíduos que têm convulsões acordados são mais propensos a ter parentes com convulsões que ocorrem durante a vigília.
“O estudo fornece a primeira evidência de uma contribuição genética ao tempo de sono / vigília das convulsões. Estes resultados melhoram a compreensão da biologia do sono e das convulsões e pode levar a melhores cuidados das famílias afetadas pela epilepsia”, afirma o neurologista, Willian Rezende do Carmo, CRM-SP 160.140.
A crise convulsiva
A crise convulsiva ou convulsão ocorre devido a um aumento excessivo e desordenado da atividade elétrica das células cerebrais, nesse caso os neurônios. Esta atividade elétrica alterada, é em muito dos casos, o causador das alterações motoras de uma crise convulsiva, muitas vezes, caracterizada por movimentos desordenados, repetitivos e rápidos de todo o corpo. Além disto, a convulsão também pode ocasionar perda temporária de consciência, aumento da salivação, ranger de dentes, perda do controle do processo urinário e defecação.
As crises convulsivas nem sempre estão associadas com a epilepsia, pois diversos fatores podem desencadeá-la tais como: febre alta; diminuição do açúcar no sangue; desidratação; febre alta; pancadas fortes na cabeça; perda excessiva de sangue; tumores; intoxicações por álcool, medicamentos ou drogas ilícitas, dentre outros fatores…
Não é incomum as pessoas se assustarem ao se depararem com alguém tendo uma crise convulsiva e, em função disto, as mesmas sentem-se temerosas em auxiliar. No entanto, para aquele que sofre a convulsão a ajuda é de extrema importância, visto que durante o processo convulsivo o risco de lesões em decorrência da perda brusca ou muito rápida da consciência pode ocasionar queda desprotegida ao chão, o que pode gerar ferimentos e até mesmo fraturas.
A crise convulsiva não é um processo contagioso ou transmissível, sendo assim, não há qualquer risco para aquele que auxilia um indivíduo nesta condição.
É uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, cuja causa não é relacionada a febre, drogas ou distúrbios metabólicos, e se expressa por crises epilépticas repetidas. A alteração pode ser proveniente de lesões cerebrais, neurocisticercose, abuso de bebidas alcoólicas e uso de drogas. Mas muitas vezes não é possível conhecer a causa exata que deu a origem ao problema.
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