Enfermidade Incurável Doença de Alzheimer
A Doença de Alzheimer é uma enfermidade incurável que se agrava ao longo do tempo, mas pode e deve ser tratada. Quase todas as suas vítimas são pessoas idosas. A doença se apresenta como demência, ou perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células cerebrais. Quando diagnosticada no início, é possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo m
Seu nome oficial refere-se ao médico Alois Alzheimer, o primeiro a descrever a doença, em 1906. Ele estudou e publicou o caso da sua paciente Auguste Deter, uma mulher saudável que, aos 51 anos, desenvolveu um quadro de perda progressiva de memória, desorientação, distúrbio de linguagem (com dificuldade para compreender e se expressar), tornando-se incapaz de cuidar de si.
Após o falecimento de Auguste, aos 55 anos, o Dr. Alzheimer examinou seu cérebro e descreveu as alterações que hoje são conhecidas como características da doença.
Não se sabe por que a Doença de Alzheimer ocorre, mas são conhecidas algumas lesões cerebrais características dessa doença. As duas principais alterações que se apresentam são as placas senis decorrentes do depósito de proteína beta-amiloide, anormalmente produzida, e os emaranhados neurofibrilares, frutos da hiperfosforilação da proteína tau. Outra alteração observada é a redução do número das células nervosas (neurônios) e das ligações entre elas (sinapses), com redução progressiva do volume cerebral.
Estudos recentes demonstram que essas alterações cerebrais já estariam instaladas antes do aparecimento de sintomas demenciais. Por isso, quando aparecem as manifestações clínicas que permitem o estabelecimento do diagnóstico, diz-se que teve início a fase demencial da doença.
Com métodos diagnósticos atuais é possível fazer diagnóstico cada vez mais precoce da doença de Alzheimer. Como por exemplo, a cintilografia cerebral de fluxo, pode detectar menor captação de glicose marcada em regiões específicas que estão muito relacionadas com a doença de Alzheimer. Em analogia à cintilografia, existe o PET-CT, que é o exame de tomografia de emissão de pósitrons, associado a uma tomografia comum para se ter uma resolução espacial muito melhor, com a mesma ideia, ver regiões do cérebro que estão captando menos.
Também é possível realizar o teste de punção lombar e análise do líquor para diagnóstico precoce da doença de Alzheimer. No estudo do líquor será medido os níveis das proteínas beta-amiloide e proteína tau. Estudos prospectivos para diagnóstico precoce do Alzheimer mostraram que a elevação da proteína fosfo-tau e a queda da proteína beta-amiloide 1-42 estão relacionadas com o diagnóstico do Alzheimer.
As perdas neuronais não acontecem de maneira homogênea. As áreas comumente mais atingidas são as de células nervosas (neurônios) responsáveis pela memória e pelas funções executivas que envolvem planejamento e execução de funções complexas. Outras áreas tendem a ser atingidas, posteriormente, ampliando as perdas.
Estima-se que existam no mundo cerca de 35,6 milhões de pessoas com a Doença de Alzheimer. No Brasil, há cerca de 1,2 milhão de casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico.
Até o momento, não existe cura para a Doença de Alzheimer. Os avanços da medicina têm permitido que os pacientes tenham uma sobrevida maior e uma qualidade de vida melhor, mesmo na fase grave da doença.
As pesquisas têm progredido na compreensão dos mecanismos que causam a doença e no desenvolvimento das drogas para o tratamento. Os objetivos dos tratamentos são aliviar os sintomas existentes, estabilizando-os ou, ao menos, permitindo que boa parte dos pacientes tenha uma progressão mais lenta da doença, conseguindo manter-se independentes nas atividades da vida diária por mais tempo. Os tratamentos indicados podem ser divididos em farmacológicos e não farmacológicos.
Consciência Social do Alzheimer. Do social ao financeiro e, principalmente, no âmbito da saúde, há muitos desafios que enfrentamos hoje à medida que envelhecemos. Um dos maiores desafios que médicos, […]
Pensamentos Negativos e Doença de Alzheimer. Há evidências de que fatores psicológicos, como ansiedade, depressão e estresse podem aumentar o risco de desenvolver demência. E um estudo com pessoas com […]
Diálogo com uma Pessoa que Tem Alzheimer – O avanço no número de casos diagnosticados de Alzheimer mundialmente vem causando inúmeras preocupações nos familiares e conhecidos que não sabem como […]
Fototerapia na Doença de Alzheimer – Como Evitar a Síndrome do Pôr do Sol – Os distúrbios do sono são comuns em pessoas com doença de Alzheimer ou alguns tipos […]
A Doença de Alzheimer pode Causar Dor? Os pacientes que enfrentam a doença de Alzheimer, bem como os portadores de outros tipos de demência, podem experimentar dores físicas pelas mesmas […]
A perda de memória que perturba a vida diária pode ser um sintoma da doença de Alzheimer ou de outras demências. O mal de Alzheimer é uma doença cerebral que […]
Pesquisadores de uma instituição em San Francisco nos Estados Unidos descobriram que pessoas mais velhas com dor persistente apresentam declínios mais rápidos na memória à medida que envelhecem, além de […]
Estimativas atuais sugerem que os distúrbios neuropsiquiátricos são responsáveis por 28% das doenças em geral. Embora a depressão e a ansiedade tenham se mostrado uma consequência da demência, o inverso […]
Quando um ente querido desenvolve alguma demência, os familiares podem se perguntar se foi a doença de Alzheimer ou a doença de Parkinson que causaram esse fator. E sim, é […]
A maior parte da população idosa fica um pouco mais lenta com o passar dos anos, essa lentidão é esperada e aceita socialmente. Entretanto, existem níveis de lentidão na velhice […]