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A cefaleia tensional é uma dor na região da cervical e da cabeça causada por tensões musculares. Ou seja, os músculos se contraem de uma maneira equivocada criando processos inflamatórios causadores da dor.
A dor pode se manifestar como pontadas, latejamento ou sensação de peso. Além disso, ela traz limitações ao movimento do paciente, o que causa mais ansiedade ao paciente e o torna mais hipervigilante em relação a dor.
Pacientes que sofrem com a cefaleia tensional normalmente apresentam uma alteração biomecânica. Ou seja, as musculaturas apresentam um desequilíbrio na sua atuação, causando ainda mais dor ao paciente.
Desta forma, o tratamento fisioterapêutico não trata somente a região da cervical, mas sim, o corpo de uma forma generalizada para que o paciente consiga parar de compensar essas musculaturas que ativam ainda mais a via de dor.
O tratamento fisioterapêutico para cefaleia tensional inicia-se com conceitos de educação como, por exemplo, o que é dor, como lidar com a dor e como ter uma vida funcional mesmo com o sintoma. O paciente também será treinado visando a reeducação do movimento, ou seja, ganhando força muscular, potência, equilíbrio e alongamento até chegar no ganho da função.
Sendo assim, o ganho da função aumenta a independência do paciente e a sua funcionalidade no dia a dia. Então, é possível controlar o padrão de dor e proporcionar ao paciente mais qualidade de vida, além de reintegrá-lo na sociedade de forma mais efetiva.
Sim, a dor do músculo pode acarretar a chamada dor referente. A dor referente ocorre quando o gatilho da dor é em local diferente de onde a dor é sentida, causando assim, a cefaleia tensional.
Quando o organismo do paciente se encontra com o estímulo de perigo permanente, o corpo entende que deve estar cem por cento alerta durante todo o tempo. Essa situação do organismo facilita a ocorrência de outras crises de dor, então, conclui-se que sim, a cefaleia funcional pode ser gatilho para a dor de enxaqueca.
Se o equilíbrio biomecânico do organismo estiver adequado é possível melhorar a ação muscular, melhorando a sensação de dor.
Para conseguir o equilíbrio biomecânico são utilizadas técnicas, tanto de terapia manual quanto recursos de eletroestimulação, exercícios de carga, circuitos de movimento, entre outros.
Atividade física constante melhora a atuação dos neurotransmissores, o nível de dopamina e o condicionamento físico, trazendo mais equilíbrio para todo o organismo, de forma a minimizar o linear de dor.
Além disso, o exercício físico é um ótimo tratamento para a consciência corporal. Quanto mais se trabalha os músculos por meio dos exercícios, mais se ativa a atividade neurológica.
Autor: Carolina Favarin
A Cefaleia, conhecida popularmente como dor de cabeça, pode ocorrer de modo isolado, quando apresenta um complexo sintomático agudo (como a enxaqueca), ou provida de doenças em desenvolvimento (como infecções). O diagnóstico é baseado na compreensão da fisiopatologia dessas dores de cabeça, na obtenção de um histórico clínico e na realização de um exame físico e neurológico criterioso, para formular um diagnóstico diferencial.
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Tags:cefaleia tensional, dor de cabeça, enxaqueca
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