Depois de um acidente vascular cerebral, AVC, muitos dos que sobrevivem afirmam que seus cérebros não funcionam mais como antes. Uma nova pesquisa, publicada no JAMA, mostra que isso é verdade.
Os problemas com a memória e o raciocínio continuam piorando por muitos anos depois e se agravam mais rápido do que o envelhecimento normal do cérebro.
Os sobreviventes também apresentam uma taxa mais rápida de desenvolvimento de transtorno cognitivo, ao longo dos anos, após o acidente vascular cerebral. Os pesquisadores descobriram que o AVC está associado com o declínio cognitivo a longo prazo.
Ou seja, os sobreviventes tinham acelerados e persistentes declínios na memória e na capacidade de pensar durante os anos após o AVC, mesmo após a contabilização de suas alterações cognitivas antes e após o início do evento. Precisamos ficar atentos a estes aspectos.
“Os resultados sugerem a necessidade de melhores cuidados de acompanhamento para os milhões de sobreviventes de AVC, incluindo terapia para manter ou até mesmo recuperar a capacidade cognitiva, além do acompanhamento neurológico estreito”, afirma o neurologista, Willian Rezende do Carmo, CRM-SP 160.140.
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